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‘Amor no Cabide’ oferece roupas para a comunidade em CMEI no Núcleo Pitangui

27 de maio de 2019 - 20:33

Ação pedagógica e solidária mostrou para as crianças os aspectos climáticos, econômicos e sociais do inverno

Neste inverno os pequenos alunos do Centro Municipal de Educação Infantil Elisiane do Rocio Hilgemberg Manys, no Núcleo Pitangui, estão percebendo tudo o que envolve a queda da temperatura. Durante as aulas, eles estudaram as estações do ano, ouviram e contaram histórias sobre o frio e entenderam a questão social envolvida: nem todos possuem roupas para se aquecer. Na ação pedagógica, as professoras uniram ciências, literatura e solidariedade. Mais de 200 peças já foram arrecadadas.

Assim, uma ação social foi organizada. A ideia se chama ‘’Amor no cabide’. A partir do trabalho sobre as dificuldades de quem não tem roupas para se aquecer no inverno, as famílias foram incentivadas a arrecadar doações e responderam prontamente. Agora, em frente ao CMEI, uma arara de roupas para doação está disponível para quem precisa. “Nós temos muitos familiares de alunos que têm dificuldades, então aqueles que precisam podem levar aquilo que não possuem para o inverno”, conta a diretora Andressa Carina de Souza.

Precilla Schemin, coordenadora pedagógica do CMEI, relata que a contação de histórias foi um canal para envolver as crianças. “Mostramos como o frio é importante para a natureza, mas traz coisas tristes para quem não tem roupas, para quem passa frio na rua. Lembrando sempre que o frio faz parte de um ciclo, que tem a beleza do inverno, mas que tem também quem não pode se proteger e pode ficar doente. Com este trabalho, os alunos levam as informações para casa e mobilizam toda uma sociedade. Os pais de alunos que não possuem condições virão para buscar ajuda no projeto. Então, os alunos vão ajudar não somente a comunidade de fora, mas os próprios amigos aqui dentro”, acredita a pedagoga.

Joana Soares Pires da Rosa, mãe de Luana e Bryan, participou da ação. Ela conta que a filha chegou animada para dar sua contribuição. “Ela já chegou dizendo, ‘mãe, vamos separar as roupas que não servem mais para as outras crianças que não têm’. Porque a gente sabe que tem muita criança que passa frio, e tem também os adultos. E explicamos para ela que isso acontece. Ela está sempre querendo ajudar”, conta Joana.

A ação deve continuar até o fim do montante arrecadado. O próximo passo será levar doações de luvas, gorros, material de higiene e outros produtos para as senhoras do Lar da Vovozinhas, em Ponta Grossa.

Redação Agora1
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