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Atraso de repasses federais prejudica execução de obras no Município

11 de maio de 2016 - 18:57

A Prefeitura de Ponta Grossa executou diversas obras importantes em vários setores, ao longo dos últimos três anos. No entanto, a instabilidade política e econômica na esfera federal vem ameaçando a conclusão ou início de algumas delas, devido à falta de repasses.

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Viaduto Santa Paula depende de pagamento para término de obra

Um caso emblemático que demonstra as consequências dos atrasos na chegada de recursos é a duplicação do Viaduto Santa Paula. Foram investidos mais de R$ 3 milhões, em um trabalho que resultou em segurança e conforto para motoristas e pedestres que passam pelo local. A ocorrência de acidentes e engarrafamentos diminuiu, desde que a obra foi entregue para uso, no final de 2014. Mas a empresa contratada não concluiu o serviço até hoje, deixando de fazer a sinalização horizontal que vai desde o Viaduto até a rotatória de acesso ao Núcleo Santa Paula, porque o governo federal deixou de efetuar o pagamento de mais de R$ 896 mil à empreiteira.
Essa é apenas uma das situações envolvendo o atraso em repasses federais, que acabam travando a conclusão de obras bastante aguardadas pela população. Além do setor de infraestrutura, outras áreas também vêm sendo prejudicadas por esse cenário de incerteza em nível federal. Quase R$ 1 milhão deixou de ser pago pelas obras já entregues de cinco campos de futebol society, e acabou emperrando a construção de uma pista de skate. A reforma do ginásio Alfredo Pereira de Barros Júnior, na Santa Paula, também está sendo finalizada, mas aguarda o pagamento de mais de R$ 121 mil que ainda não foram encaminhados o Município.
O prefeito Marcelo Rangel teme que os atrasos nesses repasses prejudiquem outras obras que ainda nem iniciaram, porque muitas das empresas que aguardam os pagamentos federais assumiram a execução de outros serviços para diversos setores do Município. “As empresas que têm recursos federais a receber, normalmente, são as mesmas que assumem a responsabilidade pela execução de outras obras do Município. E se essas empresas não recebem os repasses do governo federal, podem não ter possibilidade de arcar com os custos das novas obras, o que pode prejudicar outros investimentos. Isso acontece em todas as áreas”, diz Rangel.

Novas obras
Algumas das obras que também já estavam previstas, mas ainda não foram iniciadas devido à alta de repasses, são do setor de esportes e lazer. Uma das maiores é a construção do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), na região do Sabará. O investimento previsto é de mais de R$ 3,6 milhões, mas ainda aguarda a Ordem de Serviço a ser emitida pelo Ministério dos Esportes. Mais de R$ 731 mil também são aguardados para melhorias em praças e ginásios no Jardim Canaã, Jardim Amália e Ronda.

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Redação Agora1
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