Ex-presidente está preso desde a manhã de hoje. Os favoráveis se posicionam em apoio a Bolsonaro. 

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) também esteve no local, e considerou a prisão uma "perseguição política absurda e inconstitucional".
Já a professora de dança Kátia Moraes, 59, disse ter vergonha do próprio sobrenome, por causa do ministro Alexandre de Moraes.
"É por causa de todo esse contexto de injustiça, inveja e mentiras que vim aqui, sem hora para ir embora", afirmou Kátia.
Ela disse não acreditar nas histórias de compras de imóveis da família Bolsonaro. "Isso é guerra de narrativas, assim como a história do golpe."
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso nesta manhã. A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi realizada em cumprimento a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por conta da convocação de vigília, neste sábado, nas proximidades da residência onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar.
Segundo Moraes, a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar "eventual tentativa de fuga do réu". O ministro disse ainda que foi constatada, na madrugada, tentativa de violar a tornozeleira eletrônica.
Está agendada para este domingo (23) a audiência de custódia do ex-presidente. A defesa diz que irá recorrer.
Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.
Bolsonaro cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares já fixadas pelo STF. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.
Na Polícia Federal, o ex-presidente recebeu remédios e visita médica, que foi autorizado pelo STF.