55% desaprovam trabalho de Lula e 39% aprovam; diz pesquisa

Em relação ao levantamento anterior do instituto, desaprovação se manteve estável, enquanto a aprovação oscilou um ponto para baixo
Nova pesquisa realizada pela Ipsos-Ipec sobre a administração do presidente Lula mostra estabilidade em relação ao mês de março, com a avaliação negativa superando novamente a positiva. Assim, o estudo reforça a dificuldade do governo em melhorar a sua popularidade.
Não há movimentação estatisticamente significativa na avaliação do governo Lula na comparação com os dados divulgados em março.
Contudo, nota-se que a avaliação negativa varia de 37% para 45% entre quem tem de 45 a 59 anos e de 43% para 50% entre moradores da região Norte/Centro-Oeste.
“Apesar da avaliação do governo federal ter oscilado dentro da margem de erro da pesquisa, esse é o pior resultado obtido por Lula em seus 3 mandatos“, afirma Márcia Cavallari, diretora da Ipsos-Ipec.
Totalizam 50% os entrevistados que acreditam que o governo está pior do que esperavam (eram 51% em março), enquanto aqueles que consideram que está igual somam os mesmos 28% da pesquisa passada.
O número de brasileiros que pensam que o governo está melhor oscila de 19% para 20% nesse estudo.
Principais Conclusões da Pesquisa Ipsos-Ipec (Junho 2025):
Avaliação do Governo: A avaliação negativa da administração do Presidente Lula (ruim ou péssima) é de 43%, enquanto a avaliação positiva (ótima ou boa) é de 25%. A avaliação regular é de 29%.
Aprovação da Forma de Governar: 55% da população brasileira desaprova a maneira como o Presidente Lula está administrando o país. A aprovação é de 39%.
Confiança no Presidente: 58% dos brasileiros não confiam no Presidente Lula, enquanto 37% confiam.
Percepção sobre o Governo: 50% dos entrevistados acreditam que o governo está pior do que esperavam, 28% acham que está igual e 20% consideram que está melhor.
Recortes Demográficos: Em junho, a avaliação positiva da gestão do presidente Lula é mais acentuada entre, quem declara ter votado em Lula em 2022 (53%), moradores da região Nordeste (38%), os menos escolarizados (36%), pessoas com renda de até 1 salário mínimo (33%) e, os católicos (32%)
A avaliação negativa é mais expressiva entre quem declara ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (75%), aqueles que têm renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (59%), os mais instruídos (51%) e, os evangélicos (50%).
Faça o download dos arquivos abaixo e confira a avaliação completa.