por Rafisa Ramos

Inaugurado em março deste ano, o atendimento aeromédico de Ponta Grossa tem feito a diferença na vida de pacientes de urgência e emergência. Mais de 82 ocorrências foram realizadas pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), através da Base Campos Gerais do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), em mais de 140 dias.

O trabalho aeromédico é uma iniciativa do Governo do Estado e já tem cinco bases no Paraná, são elas: Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa, juntas cobrem 100% do território paranaense.

Segundo dados do Governo do Estado desde 2014, quando o serviço foi reorganizado no Paraná, as mortes por infartos e acidentes caíram 25%. Com o serviço ativo, o tempo de resgaste em chamados de urgência e emergência, e também de transporte de pacientes de um hospital para outro, é quatro vezes menor que os feitos em terra. “Os atendimentos são muitos mais rápidos e isso diminui os riscos de morte e também de sequelas”, afirma o diretor do serviço aeromédico, Vinicius Filipack.

As equipes são formadas por 10 médicos e cinco enfermeiros em cada base. “Hoje conseguimos atender diversas regiões dos Campos Gerais, mas nosso horário para sobrevoar é das 7h às 19h, por questões de segurança. Ter este trabalho aqui é maior garantir de saúde para os moradores”, explica comandante do BPMOA de Ponta Grossa, Major Júlio César Pucci.

Cada base opera dentro de um raio de aproximadamente 250 quilômetros, distância pré-determinada pela central reguladora do Samu. “O serviço pode ser acionado pelo Samu, através do 192, pelo Siate, 193, mas também pode ser pela Polícia Militar e Concessionárias de rodovias, por exemplo. Todos os chamados passam por uma triagem para avaliar a real necessidade de deslocamento”, esclarece a diretora do Samu, Adriana Pacholok.