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PCPR e PMPR cumprem 172 mandados em megaoperação contra grupo que controlava o tráfico no Centro de Curitiba

25 de Junho de 2025 às 06:19

PCPR e PMPR cumprem 172 mandados em megaoperação contra grupo que controlava o tráfico no Centro de Curitiba
Foto: SESP-PR
O grupo investigado atuava especialmente nas imediações da Praça Tiradentes, Travessa Nestor de Castro, Rua Trajano Reis e áreas próximas, onde controlava a venda de drogas e impunha regras violentas aos envolvidos na atividade criminosa. A investigação identificou uma estrutura hierárquica composta por lideranças, gerentes, operadores logísticos e dezenas de vendedores.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Militar do Paraná (PMPR) estão nas ruas nesta quarta-feira (25) para cumprir 172 mandados judiciais contra uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e homicídios no Centro de Curitiba.

A operação mobiliza cerca de 400 policiais para o cumprimento de 92 mandados de prisão, 55 de busca e apreensão e 25 ordens de bloqueio de ativos financeiros, expedidas com base nas investigações. A ação conta com o apoio da Polícia Penal do Paraná (PPPR), além de helicópteros e cães de faro.

O grupo investigado atuava especialmente nas imediações da Praça Tiradentes, Travessa Nestor de Castro, Rua Trajano Reis e áreas próximas, onde controlava a venda de drogas e impunha regras violentas aos envolvidos na atividade criminosa.

O inquérito foi instaurado em agosto de 2024, após denúncias anônimas e o aumento das ocorrências na região. A investigação identificou uma estrutura hierárquica composta por lideranças, gerentes, operadores logísticos, responsáveis pelo setor financeiro e dezenas de vendedores, que atuavam em turnos.



A organização utilizava códigos para designar tipos de droga, mantinha planilhas de contabilidade diária e estipulava metas de venda. Os entorpecentes eram escondidos em bueiros, canos, fissuras e até na boca dos envolvidos, dificultando a apreensão em flagrante.

O grupo mantinha diversos pontos de venda na região central e repassava espaços a narcotraficantes associados, com autorização de uma facção criminosa. Para manter o domínio territorial, recorria à violência contra rivais e prestava apoio a membros presos durante as operações.

Os pontos de venda estavam estrategicamente localizados em áreas de grande circulação de pessoas, o que facilitava a comercialização em larga escala. Esse fluxo intenso favorecia os lucros e a consolidação da rede criminosa.

A atuação do grupo também está ligada ao aumento de crimes como homicídios, roubos, furtos e porte ilegal de arma de fogo. A dinâmica do narcotráfico — marcada por disputas territoriais, cobrança de dívidas e fortalecimento de estruturas ilícitas — contribui para o crescimento da violência urbana.

As investigações financeiras revelaram movimentações incompatíveis com a renda declarada pelos investigados. Parte dos envolvidos, inclusive beneficiária de programas sociais, movimentava altos valores por meio de familiares e terceiros, o que reforça os indícios de lavagem de dinheiro.

A investigação também relaciona o grupo a homicídios consumados e tentados. Um dos casos é o de um homem morto em 26 de fevereiro de 2025, um dia após ser espancado. Dias antes, ele havia ameaçado uma equipe de televisão que gravava uma reportagem sobre a criminalidade na Praça Tiradentes. A polícia apura se a morte foi uma retaliação da organização criminosa por ter exposto a atuação do grupo.

Durante o período de monitoramento, as equipes registraram diversos flagrantes de tráfico, o que confirma a atuação constante da organização, mesmo após prisões anteriores.

A operação busca desarticular a estrutura e romper o domínio territorial exercido pelo grupo, que cobrava taxas pelos pontos de venda de drogas e recorria à violência para manter o controle da região. O material apreendido será analisado e poderá embasar novas fases da investigação.

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