Mulher diz ter sido estuprada e agredida durante encontro marcado pelas redes sociais, em PG

O suspeito foi preso em flagrante pela GCM
Uma mulher procurou as autoridades na tarde de quinta-feira (22) para relatar ter sido vítima de estupro e agressão após um encontro marcado com um homem que conheceu pelas redes sociais. A ocorrência foi registrada na Rua João Ribeiro Leiria, região do bairro Cará-Cará, em Ponta Grossa
Segundo relato da vítima à equipe da GAT DA GCM, ela mantinha contato com o suspeito desde novembro do ano passado. No dia anterior ao registro da ocorrência, ambos combinaram de se encontrar na residência do homem.
A vítima foi até o local utilizando um serviço de transporte por aplicativo, acreditando que se tratava apenas de um encontro para conversarem pessoalmente.
Ela relatou ainda que, após chegarem ao local, ambos consumiram bebida alcoólica e, em seguida, mantiveram relações sexuais. A vítima afirma que sofreu dores intensas na região genital e, por estar alcoolizada, não conseguiu descrever exatamente o que ocorreu.
Posteriormente, houve uma discussão entre os dois, momento em que o suspeito teria desferido socos em ambos os olhos da mulher, além de empurrá-la e apertar seus braços.
Após o episódio, a vítima foi levada de volta para sua residência por outro transporte por aplicativo.
Com base nas informações prestadas, a equipe do Grupamento de Ações Táticas GAT foi até a residência do suspeito, sendo recebidos por uma adolescente, sobrinha do investigado, que autorizou a entrada dos GCMs.
O homem não se encontrava no local. Durante a verificação, os agentes encontraram aproximadamente 74 gramas de substância análoga à maconha.
A adolescente afirmou que a droga pertencia ao seu tio.
Com o apoio de outra equipe GAT, o suspeito foi localizado em seu local de trabalho, onde também foi encontrada uma quantidade adicional da substância análoga a maconha, aproximadamente 45 gramas.
A vítima foi encaminhada ao Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais para atendimento médico e realização de perícia.
A adolescente também foi conduzida à delegacia para esclarecimentos, com o acompanhamento do Conselho Tutelar, acionado pela equipe.
O suspeito recebeu voz de prisão no local, teve seus direitos constitucionais garantidos e foi conduzido à 13ª Subdivisão Policial (SDP), para os procedimentos legais cabíveis.