Alexandro Marcolino Gomes já havia sido preso em maio deste ano, durante a Operação Zero Um, por ser suspeito de cobrar pagamentos para determinar transferências de policiais.
O major Alexandro Marcolino Gomes, da Polícia Militar do Paraná (PM-PR), foi preso preventivamente na manhã desta terça-feira (23). Ele está sendo investigado por usar o cargo de comandante da 3ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) de Loanda, no noroeste do estado, para cobrar propinas dentro da corporação. O mandado de prisão contra ele foi expedido após a Justiça Militar torná-lo réu por corrupção passiva, devido uma denúncia feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contra ele. Entenda abaixo. Alexandro já havia sido preso preventivamente no dia 22 de maio deste ano, durante a Operação Zero Um, por ser suspeito de "vender" procedimentos internos da corporação. Segundo o MP, o major exigia pagamentos para determinar transferências de policiais e tomar decisões em inquéritos militares, além de intimidar e subjugar subordinados. Ele estava em prisão domiciliar. Na Operação Transparência realizada pelo Gaeco nesta terça-feira, o major foi encontrado na casa dele, em Maringá, no norte do Paraná.