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Falso médico que atendia como cardiologista em hospital de Curitiba é preso

20 de junho de 2016 - 16:37

Um falso médico de 44 anos que atuava em um hospital em Curitiba foi preso pela Delegacia de Estelionatos. Emerson Eduardo Toldo foi detido em flagrante na sexta-feira (18) se passando por residente na área de cardiologia. As investigações vão apontar se ele atendia pacientes, dava diagnóstico e receitava medicação. O diploma falso apresentado na contratação é da Bolívia, pela Faculdades de Cochabamba.

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Por Elizangela Jubanski e Djalma Malaquias/ Banda B Curitiba

De acordo com o delegado Wallace de Oliveira, o falso médico atuava em um hospital no bairro Batel, há cerca de seis meses. “Ele estava se passando por médico dentro de uma unidade hospitalar em Curitiba. A delegacia já vinha investigando golpe que aconteciam dentro de hospitais, principalmente, por meio de denúncia de familiares que estavam com pessoas graves internadas. Diante desse contexto, tivemos informação sobre essa pessoa, efetivamos a investigação, descobrimos a fraude e, então, o prendemos”, descreveu. A polícia não divulgou o nome do hospital.

O foco dos estelionatários que atuam em hospitais é o desfalque financeiro de familiares de pessoas internadas nas unidades de terapia intensiva (UTI’s) a pretexto de ministrar ao paciente medicamentos que o hospital não possui, induzindo à vítima a depositar valores para esse fim. No entanto, não há comprovação legal de que o falso médico extorquia familiares.

“Ele dizia que era residente em especialidade cardiologia. Apresentou um diploma falso da Bolívia. Há essa suspeita de extorsão que está sendo investigada”, contou o delegado da especializada.

Mesmo preso, Toldo negou que tenha aplicado golpes e afirmava, com veemência, ser médico formado na Bolívia. Os celulares do falso médico foram apreendidos, assim como outros documentos, o diploma e aparelhos usados no consultório do hospital.

O suspeito é do interior do Paraná e já tem passagens pela polícia pelo crime de estelionato. Ele pode responder por estelionato, ao induzir o hospital ao erro, pelo exercício ilegal da medicina e falsidade documental.

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Redação Agora1
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