Empresário é preso suspeito de matar a própria sócia
Um homicídio foi esclarecido pela Polícia Civil de São José dos Pinhais, na última semana, após a prisão do empresário José Carlos Noreto de Fagundes, 38 anos, suspeito de cometer um assassinato que vitimou Jeanete Milani Basso, 48 anos, morta com diversos disparos de arma de fogo. O homem foi detido por policiais militares no bairro Cajuru, em Curitiba, durante diligências de rotina realizadas pela equipe.
O empresário já havia sido identificado pela pela Polícia Civil como sendo o principal suspeito do crime. O homem possuía um mandado de prisão temporária – válida por 30 dias – expedido pela 1ª Vara Criminal do município.
O fato aconteceu na madrugada do dia 15 de outubro do ano passado, dentro de uma casa noturna de propriedade da vítima e do suspeito, localizada no bairro Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Jeanete foi morta pelo empresário a tiros dentro do estabelecimento. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Conforme investigações, o crime foi motivado por um desentendimento entre os proprietários da casa noturna, devido a divisão do valor em dinheiro que recebiam no estabelecimento. “A vítima chegou a registrar em cartório um documento relatando as ameaças que havia sofrido do suspeito”, conta o delegado adjunto da Delegacia de São José dos Pinhais, Michel Teixeira.
Logo depois do homicídio, a equipe policial da delegacia iniciou as investigações e constatou a autoria do crime, através de interrogatórios e um trabalho de campo.
Na época dos fatos um mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência do suspeito no bairro Cajuru, mas o homem não foi encontrado na casa. No local, foram apreendidos um colete balístico, uma mira laser de uma pistola e uma máquina de choque.
O empresário já possuí passagens criminais pelos delitos de porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal e violação de domicílio. “Agora com a prisão deste homem, a Polícia Civil elucida o caso”, diz Teixeira.
O homem responderá pelo crime de homicídio qualificado, podendo pegar uma pena de até 30 anos de reclusão. Ele aguarda preso à disposição do Poder Judiciário.
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