Prefeitura investe mais R$ 18 milhões na alimentação escolar das crianças
Município adquire alimentos de alta qualidade para servir 15 milhões de refeições ao longo do ano, para 31 mil alunos da Rede Municipal de Ensino
Produtos frescos e com excelentes condições nutricionais. A qualidade da Alimentação Escolar é um importante diferencial dos CMEIs e Escolas Municipais de Ponta Grossa. Somente para o ano de 2019 serão investidos até R$ 18,4 milhões em alimentos, que estão em fase final de licitação. Ao longo de um ano, cozinheiras e serventes escolares oferecem 15 milhões de refeições para 31 mil alunos.
As compras de alimentos são divididas em blocos e, os produtos, adquiridos junto a vários fornecedores, com ampla concorrência. Dentro destes valores estão incluídos todos os itens alimentícios para o dia a dia das escolas, como produtos hortifrutigranjeiros, cereais, pães, leite, carnes, formulados e outros produtos não-perecíveis. Destes, 30% são itens adquiridos diretamente da Agricultura Familiar de Ponta Grossa e região, por meio de chamada pública – aproximadamente R$ 2,4 milhões em verduras, legumes e frutas.
“As escolas em tempo integral exigem um investimento maior também na compra dos alimentos. A criança experimenta, nesse processo, todos os tipos de alimentos e consome todas as proteínas, carboidratos e vitaminas de que precisa, na quantidade indicada. Com isso estamos desenvolvendo um processo em que as crianças, têm mais saúde e aprendem a ter um alimento mais saudável em sua mesa, inclusive interferindo na rotina familiar de aquisição dos alimentos”, aponta a secretária de Educação, Esméria Saveli.
Nos CMEIs e Escolas, os alunos recebem até quatro refeições, entre café da manhã, lanches e almoço, dependendo da idade e turno. São quatro nos CMEIs integrais, três nas Escolas integrais e uma para os pequenos que estudam em um único turno. Ao todo, são 15 milhões de refeições em um ano para 31 mil alunos.
Conselho acompanha a Alimentação
A sociedade civil dispõe de um instrumento para verificação e acompanhamento das práticas que ocorrem na cozinha e nos processos de compras de alimentos. É o Conselho de Alimentação Escolar, composto por representantes do setor público e da sociedade civil organizada, que realiza inspeções, pode requerer informações e sugerir práticas para a melhoria do trabalho.
Cleusa Barbosa, representante da Pastoral da Criança, relata que o grupo realiza visitas regulares a CMEIs e Escolas. Observam se há desperdício de alimentos, manejo correto, armazenamento adequado, entre outros itens. “Minha opinião é que as cozinhas estão ótimas. A partir daí vemos o quanto falta em outras cidades. Quando a gente vê uma criança se alimentando e o pratinho voltando vazio para a servente, ficamos muito satisfeitos”, conta.
Segundo a representante, a alimentação escolar é extremamente importante para a saúde das crianças e economia das famílias. “Nós não temos hoje crianças desnutridas como tínhamos antigamente, no atendimento da Pastoral, é preciso reconhecer. Isso tem que continuar e melhorar cada vez mais. De outro lado, o custo de alimentação da casa cai quase pela metade. Nas visitas, quando a gente fala com a mãe, ela diz que o filho chega de casa e não tem fome, porque já comeu na escola. Não tem como tirar isso das pessoas”, opina a conselheira.