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Prefeitura investe mais R$ 18 milhões na alimentação escolar das crianças

12 de março de 2019 - 16:59

Município adquire alimentos de alta qualidade para servir 15 milhões de refeições ao longo do ano, para 31 mil alunos da Rede Municipal de Ensino

Produtos frescos e com excelentes condições nutricionais. A qualidade da Alimentação Escolar é um importante diferencial dos CMEIs e Escolas Municipais de Ponta Grossa. Somente para o ano de 2019 serão investidos até R$ 18,4 milhões em alimentos, que estão em fase final de licitação. Ao longo de um ano, cozinheiras e serventes escolares oferecem 15 milhões de refeições para 31 mil alunos.

As compras de alimentos são divididas em blocos e, os produtos, adquiridos junto a vários fornecedores, com ampla concorrência. Dentro destes valores estão incluídos todos os itens alimentícios para o dia a dia das escolas, como produtos hortifrutigranjeiros, cereais, pães, leite, carnes, formulados e outros produtos não-perecíveis. Destes, 30% são itens adquiridos diretamente da Agricultura Familiar de Ponta Grossa e região, por meio de chamada pública – aproximadamente R$ 2,4 milhões em verduras, legumes e frutas.

“As escolas em tempo integral exigem um investimento maior também na compra dos alimentos. A criança experimenta, nesse processo, todos os tipos de alimentos e consome todas as proteínas, carboidratos e vitaminas de que precisa, na quantidade indicada. Com isso estamos desenvolvendo um processo em que as crianças, têm mais saúde e aprendem a ter um alimento mais saudável em sua mesa, inclusive interferindo na rotina familiar de aquisição dos alimentos”, aponta a secretária de Educação, Esméria Saveli.

Nos CMEIs e Escolas, os alunos recebem até quatro refeições, entre café da manhã, lanches e almoço, dependendo da idade e turno. São quatro nos CMEIs integrais, três nas Escolas integrais e uma para os pequenos que estudam em um único turno. Ao todo, são 15 milhões de refeições em um ano para 31 mil alunos.

Conselho acompanha a Alimentação

A sociedade civil dispõe de um instrumento para verificação e acompanhamento das práticas que ocorrem na cozinha e nos processos de compras de alimentos. É o Conselho de Alimentação Escolar, composto por representantes do setor público e da sociedade civil organizada, que realiza inspeções, pode requerer informações e sugerir práticas para a melhoria do trabalho.

Cleusa Barbosa, representante da Pastoral da Criança, relata que o grupo realiza visitas regulares a CMEIs e Escolas. Observam se há desperdício de alimentos, manejo correto, armazenamento adequado, entre outros itens. “Minha opinião é que as cozinhas estão ótimas. A partir daí vemos o quanto falta em outras cidades. Quando a gente vê uma criança se alimentando e o pratinho voltando vazio para a servente, ficamos muito satisfeitos”, conta.

Segundo a representante, a alimentação escolar é extremamente importante para a saúde das crianças e economia das famílias. “Nós não temos hoje crianças desnutridas como tínhamos antigamente, no atendimento da Pastoral, é preciso reconhecer. Isso tem que continuar e melhorar cada vez mais. De outro lado, o custo de alimentação da casa cai quase pela metade. Nas visitas, quando a gente fala com a mãe, ela diz que o filho chega de casa e não tem fome, porque já comeu na escola. Não tem como tirar isso das pessoas”, opina a conselheira.

Redação Agora1
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