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PMB abre processo disciplinar contra vereadora Marisleidy por ofensas e tentativa de golpe partidário 

6 de agosto de 2025 - 10:29
Reprodução

Há registros documentais e mensagens de assessores diretos da vereadora, incluindo o chefe de gabinete, contendo ofensas e tentativas de imposição de condutas à Executiva Estadual. 

Secretário-Geral Estadual do PMB/PR Presidente da Comissão Interventora do PMB em Ponta Grossa, Marcello Borges de Sampaio, emitiu uma nota para prestar esclarecimentos, diante das manifestações públicas da vereadora Marisleidy Rama, filiada ao partido 

De acordo com Marcello, ao contrário do que tem sido insinuado em determinados espaços públicos, o processo administrativo interno instaurado pela direção estadual não se trata de retaliação ou perseguição política em virtude de seu voto contrário ao aumento do IPTU no município. 

Veja a nota; 

O Partido da Mulher Brasileira (PMB), por meio de seu Secretário-Geral Estadual no Paraná e Presidente da Comissão Interventora em Ponta Grossa, Marcello Borges de Sampaio, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos, diante das manifestações públicas da vereadora Marisleidy Rama, filiada ao partido: Ao contrário do que tem sido insinuado em determinados espaços públicos, o processo administrativo interno instaurado pela direção estadual não se trata de retaliação ou perseguição política em virtude de seu voto contrário ao aumento do IPTU no município. Tal narrativa, que vem sendo repetida por ela e por seu entorno, desconsidera a complexidade dos fatos e a seriedade dos procedimentos adotados no âmbito partidário. Desde o início do mandato da vereadora Marisleidy Rama, há registros formais de conflitos internos com a antiga Comissão Provisória Municipal, à época presidida por Ednir Campos, resultando em impasses e desavenças sobre a condução política e institucional do mandato. A origem dos problemas reside, em grande parte, na postura de independência absoluta adotada pela parlamentar, contrariando as diretrizes partidárias e o Estatuto do PMB, o qual prevê expressamente que todos os ocupantes de cargos públicos eletivos e os servidores comissionados indicados por parlamentares devem estar filiados à legenda, como forma de manter a coesão ideológica e programática da agremiação. Além disso, a direção estadual dispõe de registros documentais e mensagens de assessores diretos da vereadora, incluindo o chefe de gabinete, contendo ofensas e tentativas de imposição de condutas à Executiva Estadual. Tais episódios datam, inclusive, de janeiro de 2025, período inicial do atual mandato, quando foi exigida a presença obrigatória da direção estadual na cerimônia de diplomação da vereadora — algo totalmente fora da normalidade institucional, dado que o partido possui representantes eleitos em diversos municípios do estado. Ao longo dos últimos meses, a direção partidária tentou reiteradas vezes estabelecer diálogo institucional com a parlamentar, sempre com o intuito de orientar, esclarecer e alinhar expectativas quanto às diretrizes do PMB. Contudo, não houve retorno. Desde o dia 18 de fevereiro de 2025, todos os contatos feitos via telefone e mensagens foram ignorados sob a justificativa de “estar em reunião” — sem qualquer retribuição posterior. Há, também, indícios de tentativa de golpe partidário, com movimentações nos bastidores para destituir a atual direção municipal e assumir o controle da legenda, o que não condiz com os princípios democráticos nem com o processo legal estabelecido pelo Estatuto do PMB. Convém lembrar que, embora a vereadora tenha obtido 1.344 votos, o mandato só foi conquistado devido ao coeficiente eleitoral atingido com os votos de toda a chapa proporcional, composta por diversos candidatos do PMB. Portanto, é equivocado o argumento de que tenha sido eleita “sozinha”. Outros nomes da Chapa, como Baixinho Valentim, Giancarlo Hinaro e outros, também contribuíram decisivamente para a conquista da cadeira. A direção estadual reforça que o processo disciplinar atualmente instaurado está em fase inicial, seguindo rigorosamente os trâmites legais e estatutários. Quando concluídas as diligências preliminares, a vereadora será formalmente notificada, com direito a ampla defesa e contraditório. Havendo apresentação de provas satisfatórias, o processo poderá ser arquivado. Caso contrário, seguirá ao Conselho de Ética, que poderá deliberar por advertência, suspensão ou expulsão, com eventual pedido de perda de mandato por infidelidade partidária, conforme previsto na legislação eleitoral e no Estatuto da sigla. O PMB reafirma seu compromisso com a democracia interna, a ética partidária e o respeito às instituições. Não aceitamos discursos que deturpam a verdade dos fatos nem permitiremos que interesses pessoais sobreponham-se ao projeto coletivo e à responsabilidade institucional.

Marcello Borges de Sampaio
Secretário-Geral Estadual do PMB/PR
Presidente da Comissão Interventora do PMB em Ponta Grossa
Jornalista

Redação Agora1
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