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Enfermeiras de Curitiba já receberam ‘mães’ com bebês reborns para atendimento  

20 de maio de 2025 - 07:51
Foto – reprodução marisamonteiro.com.br/

O vereador de Curitiba, Renan Ceschin, propôs uma lei que restringe o acesso de pessoas que usam bonecos bebê reborn para atendimento em locais de saúde ou uso de bancos preferenciais em ônibus.

Em discurso na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) nesta segunda-feira (19), o parlamentar explicou que tomou essa medida porque recebeu relato de pessoas atrapalhando o andamento de hospitais em busca de atendimento para os ‘filhos’ artificiais. “O que nós sabemos é que tem história sim, infelizmente.

As enfermeiras comentaram comigo que tem gente levando bebê reborn para ser atendido no hospital. É como se ligasse para a Polícia Militar passando um trote. Pedir atendimento para um boneco, você tira tempo dos profissionais da saúde”, destacou.

Foi devido a estas denúncias que o vereador decidiu propor a lei para Curitiba. “Isso já está beirando a loucura.

A lei que a gente propõe é para impor limites, porque é inadmissível, porque a gente tem relato de pessoas para receber atendimento. Isso é sério”, concluiu.

Na mesma esteira, a vereadora Tânia Guerreiro lamentou que as pessoas estejam perdendo tempo com algo tão superficial, deixando demandas importantes de lado.  

Prefeitura de Curitiba ‘alerta’ que mães de bebê reborn não têm direito a banco prioritário nos ônibus  

“As pessoas estão com essas porcarias desses bebês reborn aí. Vão arrumar um psiquiatra, arrumar o que fazer, um lugar pra carpir”, afirmou a vereadora, que citou como exemplo uma corrida contra pedofilia que aconteceu no domingo, cobrando mais engajamento nestas e outras pautas. “Tantas crianças esperando para serem adotadas e ficam com essas bonecas para lá e para cá”, finalizou. 

Redação Agora1
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