Deputado Ricardo Barros vira réu por suspeita de propina na Copel
Deputado federal e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros e outras quatro pessoas viraram réus em um processo que apura um suposto esquema de pagamento de propinas em contratos da Companhia Paranaense de Energia (Copel).
Segundo os investigadores, Barros se utilizou da influência que tinha na diretoria da Copel, por ser então secretário estadual de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul no Paraná, para negociar a contratação das empresas. Em troca, ele teria solicitado e recebido valores ilícitos de executivos do grupo Galvão.
Trata-se da investigação que envolve de suposto crime de cobrança de propina e lavagem de ativos na aquisição de duas empresas do setor eólico, ambas da Galvão Engenharia, a um custo de R$ 196,9 milhões. A denúncia assinada pela Michelle Ribeiro Morrone Fontana aponta que o parlamentar teria recebido da empreiteira cerca de R$ 5,1 milhões facilitar os negócios.
As fraudes teiam ocorrido entre o final de 2011 e o ano de 2014.
Além do deputado, também viraram réus Jean Alberto Luscher Castro, executivo da Galvão Engenharia, Eduardo Queiroz Galvão, membro do Conselho de Administração da Galvão Engenharia, e os empresários Delmo Sérgio Vilhena e Élio Alves Pereira.