Prefeitura debate Passe Livre com estudantes secundaristas
Estudantes foram recebidos para debater pedidos e propostas dos estudantes para os programas Passe Livre e Meia Passagem, com base em estudos técnicos da Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes (AMTT)
Estudantes secundaristas foram recebidos nesta segunda-feira, na Prefeitura Municipal, para debater pedidos e propostas referentes aos programas Passe Livre e Meia Passagem. Os estudantes fizeram reivindicações e receberam diversas informações técnicas a respeito dos programas, oferecidas pela Secretaria de Governo e pela equipe da Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes (AMTT), que gerencia os programas junto à Prefeitura e o sistema de transporte coletivo.
Entre os itens levantados pelos estudantes estão a possibilidade de reduzir a distância entre a residência e o local de estudo, que hoje é de dois quilômetros, para acesso aos benefícios, bem como a obrigatoriedade de estudo na escola mais próxima de casa. Eles também pediram mais prazo para realizar a recarga dos créditos liberados quando houver perda do prazo e o fim da limitação de horário para uso do direito – que hoje é limitado aos horários de estudo, para fins de eficiência do programa.
“Foram ouvidas novamente todas as reivindicações dos estudantes e repassamos diversas informações técnicas sobre os dois programas, com a devida atenção aos anseios de todos”, disse o presidente da AMTT, engenheiro Celso Santana, que qualificou a reunião como “bastante produtiva”.
Encaminhadas
Todas as questões foram encaminhadas. Uma vez que os estudantes apontam que, muitas vezes, as escolas mais próximas de casa não possuem os cursos técnicos desejados, eles poderão ter o benefício para estudar em outro colégio, mais distante, quando o curso desejado não estiver na escola mais próxima. Também foi estipulado que os estudantes terão um prazo extra para justificarem caso não consigam recarregar os créditos do mês. Em caso de perda da data, eles poderão apresentar uma justificativa e ter acesso aos créditos. A Prefeitura também explicou que o estorno dos créditos não carregados é uma necessidade, para que os mesmos não fiquem na conta da empresa de ônibus sem serem usados, gerando perda para os cofres públicos.
Também foram avaliados os pedidos para a flexibilização da distância de dois quilômetros da residência. Atualmente existe um projeto de lei que está revendo este item, prevendo que a distância passe a ser não em linha reta, mas calculada a partir do trajeto em ruas trafegáveis. Já sobre a limitação de horário para uso, foi ressaltado que o uso do direito deve ser diretamente relacionado para ida e volta da escola, mas que, após o período eleitoral, poderá ser feita uma proposta ao legislativo para se prever a flexibilização, desde que a necessidade dos alunos seja justificada pela escola.
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