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Policiais civis entram em greve por 24 horas no Paraná

1 de agosto de 2016 - 12:21

Os policiais civis de todo o paraná,  aderiram à paralisação estadual da categoria nesta segunda-feira (1º) para pressionar o governo do Estado. O Sindicato das Classes Policiais do Estado do Paraná (Sinclapol) denuncia a falta de efetivo para os trabalhos diários e pede a contratação de mais investigadores para dar conta do número de inquéritos em andamento.

Com a paralisação desta segunda, foram suspensos os atendimentos diários, como confecção de boletins de ocorrência e de carteiras de identidade. Apenas as situações mais graves de flagrante serão atendidas durante todo o dia. A paralisação termina à 0h de terça-feira (2).

Além da contratação de novos policiais e de aquisição de materiais de trabalho, como coletes à prova de balas, a categoria também pede que a guarda de presos seja transferida para o Departamento de Execuções Penais (Depen) e que os presos condenados deixem as carceragens e sejam levados para penitenciárias. Os policiais também pedem o pagamento de promoções e progressões, que estão acumuladas há pelo menos dois anos.

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Veja a nota de convocação para a paralização do Sinclapol ( Sindicato das classes policiais civis do estado do Paraná)

Atenção Policiais Civis. Na nossa paralisação do dia 1.º de agosto nas DPs e no IIPR, além das doações de sangue, que nos dá um dia de dispensa do trabalho, vamos atender estritamente o necessário. Faremos apenas a entrega dos alimentos fornecidos pelo Estado, flagrantes, homicídios e violência sexual (atendimento às vítimas).

Não autorizar as visitas e não atender o público em geral, explicando a eles que é um dia de paralisação, por causa da falta de respeito do Governo do Estado com a categoria, pela falta de condições de trabalho devido ao excesso de presos nas DPs. Além da não aprovação do Novo Estatuto e Nível 11, que havia sido prometido pelo Governador, que ele não cumpriu até hoje e o atraso das promoções e progressões.

Alertar aos cidadãos que as DPs que tem excesso de presos, além de fazer o Policial Civil trabalhar em desvio de função, com a guarda, manutenção e escolta dos mesmos, não deixa tempo para os policiais investigarem os boletins de ocorrências feitos naquelas delegacias. Lembrando ainda, que é um grande perigo à população local, pois durante as fugas podem ferir ou fazer alguém de refém, para atingirem seus objetivos.

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Redação Agora1
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