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Pesquisa pode garantir economia na compra do material escolar

17 de janeiro de 2017 - 21:03

Material Escolar

O Procon de Ponta Grossa coletou, em estabelecimentos comerciais da cidade, os preços de 193 itens da sua lista de material escolar. Foram registrados os preços de três estabelecimentos comerciais, no período de 13 a 17 de janeiro. A finalidade da pesquisa, segundo o coordenador-executivo do órgão, Edgar Hampf, é esclarecer o consumidor, apresentando uma referência obtida a partir dos preços médios praticados pelos fornecedores pesquisados. As variações constatadas referem-se aos dias em que a coleta foi realizada, e podem ter sofrido variações desde então. Também existe a possibilidade de alteração dos preços em função de descontos especiais, ofertas e promoções.
Embora essa pesquisa seja apenas referencial – por conter um número reduzido de fornecedores – foram encontradas diferenças significativas em várias categorias de produtos. O Procon coletou os preços das seguintes categorias: lápis preto número 2 (unidade), lapiseira (unidade), lápis de cor (caixa), caneta esferográfica (unidade), marca-texto (unidade), líquido corretivo ou fita corretiva (unidade), caneta hidrográfica (estojo), borracha (unidade), massa de modelar, giz de cera (estojo), cola bastão (unidade), cola branca (unidade), régua plástica (unidade), apontador de lápis (unidade), tesoura escolar (unidade), caderno universitário/capa dura/espiral (1 matéria), caderno universitário/capa dura/200 fls (10 matérias), caderno brochura (96 fls) e papel sulfite.
Há diferenças bastante significativas, como os 88% de variação numa apresentação de caderno universitário; 54% em estojos de canetas hidrográficas, 34% em marca-textos, 47% em diversos modelos de canetas esferográficas, 85% de lapiseiras e até 57% em lápis preto.
De acordo com o coordenador do Procon, Edgar Hampf, a pesquisa denota a importância de se promover um levantamento prévio dos preços: “as diferenças, em muitos casos, são bastante expressivas. E optar pelo produto mais barato pode representar uma economia significativa. Em vista disso mantemos a recomendação: sempre pesquise antes de comprar”. Segundo Hampf, o Procon recomenda sempre que além de pesquisar os preços, o consumidor fique atento à certificação de cada produto pelo órgão responsável, garantindo mais segurança no emprego e manuseio dos materiais. O coordenador também lembra que de acordo com a lei federal 12.886/2013, as instituições de ensino não podem exigir a aquisição de qualquer material escolar de uso coletivo (dos estudantes ou da instituição), incluídos materiais de escritório, higiene e limpeza.

Assessoria de Comunicação

Redação Agora1
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