MAIS UMA – Pedalinhos de sítio de Atibaia têm nome de netos do ex-presidente Lula.
O sítio de Atibaia que Lula jura não ser dele tem dois pedalinhos em forma de pato em seu lago artificial.
Um deles traz o nome Pedro escrito em seu assento. O outro, o nome Arthur.
O terceiro neto de Lula chama-se Pedro Moreira Lula da Silva, filho de Renata de Abreu Moreira e Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, sócio dos dois proprietários formais do sítio, Jonas Suassuna e Fernando Bittar. Pedro nasceu em 31 de agosto de 2010 e hoje tem 5 anos.
O pequeno Pedro, Marisa e Lula, em 2010
O sexto neto de Lula chama-se Arthur Araujo Lula da Silva, filho de Marlene Araujo Lula da Silva e Sandro Luís Lula da Silva, por sua vez filho do ex-presidente e da ex-primeira-dama Marisa Letícia, assim como Lulinha. Arthur nasceu em 19 de janeiro de 2012 e hoje tem 4 anos.
Sandro, Marisa, Lula e o pequeno Arthur, em 2012
Pedro e Arthur, portanto, são crianças com idade para ganhar dos avós pedalinhos em forma de pato, com seus respectivos nomes escritos nos assentos, para que se divirtam no sítio frequentado pela família.
A imagem dos pedalinhos apareceu de passagem, como mero pano de fundo, a 1m36seg da reportagem do Jornal Nacional de segunda-feira sobre a nova amarelada de Lula e Marisa Letícia para o depoimento ao Ministério Público de São Paulo sobre o sítio de Atibaia e o tríplex no Guarujá, ambos reformados por empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras.
O programa da Globo não atentou para os nomes, nem os relacionou aos netos do ex-presidente, agora investigado também pelo Ministério Público Federal, em meio aos processos da Operação Lava Jato, por “supostas vantagens recebidas” das empreiteiras do petrolão em ambos os imóveis.
Se Odebrecht e OAS, além de deixarem o lago artificial no ponto para a pescaria de Lula, pagaram também pelos pedalinhos (de) Pedro e Arthur (que, obviamente, não teriam culpa de nada), caberá à Lava Jato descobrir.
Este blog espera apenas que a operação prenda e condene o homem que fez os brasileiros de patos.
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Felipe Moura Brasil/ Revista Veja