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Barras de chocolate estão menores e custando mais, diz Procon

14 de março de 2018 - 19:43

Procon faz nova rodada de aferição de preços; comparativo com pesquisa de 2017 mostra que ovos e barras de chocolate estão mais caros e bombons têm preço médio menor –

Com a retomada das vendas de produtos típicos de Páscoa, especialmente bombons, barras e ovos de chocolate, as pesquisas pontuais do Procon de Ponta Grossa – órgão da Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública – mostram que houve uma variação substantiva no preço médio de todos esses produtos.

Pesquisa desenvolvida pela Divisão de Controle Processual do Procon Ponta Grossa entre os dias 2 e 6 de março, e atualizada esta semana, em três redes de supermercados distribuídos pelo município. Foram comparados 80 itens, sendo 32 Barras de Chocolate, 05 Caixas de Bombons e 43 Ovos de Páscoa de diversas marcas, tipos e modelos. Só foram comparados os produtos encontrados em, no mínimo, dois dos locais visitados, objetivando oferecer uma referência ao consumidor através dos preços médios obtidos dentro da amostra pesquisada.

As variações entre as ofertas deste ano estão, esta semana, menos evidentes. Há um número bastante grande de produtos cujas diferenças de preço não ultrapassam. E o preço apontado na primeira rodada de pesquisa como tendo a maior variação já não se verifica. Isso é bastante natural, segundo o coordenador do Procon, Edgar Hampf, uma vez que a pesquisa traz um retrato dos preços naquele momento, e em novas oportunidades há uma série de ajustes e correções. Outro ponto de destaque, segundo ele, é a inflação dos produtos de Páscoa. Enquanto em média os preços das barras de chocolate aumentou 8,7% em relação à pesquisa de 2017, entre os ovos de chocolate esse aumento ficou em 7,5%. No entanto, um segmento apresentou redução nos preços médios: as caixas de bombom têm preço médio 5,5% menor este ano do que em 2017.

Diante dessas condições, o Procon de Ponta Grossa orienta que o consumidor faça uma comparação cuidadosa dos preços praticados pelos diferentes estabelecimentos, e também considerea a relação qualidade – peso – preço do item a ser adquirido. Isso porque, explica Edgar Hampf, no cruzamento das pequisas de 2017 e 2018, foi observado que alguns fabricantes reduziram o peso de seus produtos – o que é mais facilmente observado nas barras de chocolate.

Redação Agora1
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