Palmeiras é campeão da Libertadores 2020 e embolsa R$ 82 milhões
Campeão da Libertadores da América em 1999, o Palmeiras conquista o seu bicampeonato do torneio continental neste sábado (30), no Maracanã, às 17h, diante do Santos, em partida válida pela final da competição – jogo único, de 90 minutos, em campo neutro. O Palmeiras venceu no finalzinho da partida com gol de Breno Lopes.
Pela vitória na grande decisão, o Verdão embolsa um belo prêmio de US$ 15 milhões (cerca de R$ 82 milhões) pago pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).
Na atual edição da Libertadores, o Palmeiras tem ótimo aproveitamento: soma nove vitórias, dois empates e uma única derrota nos 12 jogos disputados, além de 32 gols marcados (segundo melhor ataque, atrás só do River Plate-ARG, com 33) e seis sofridos. Esta é a quinta vez em que o Verdão chega a esta etapa do Continental: já foi finalista em 1961, 1968, 1999 (campeão) e 2000.
Dono da melhor campanha da fase de grupos da Libertadores 2020, o Palmeiras alcançou o feito pela terceira edição seguida, sendo o único clube do continente a registrar o melhor desempenho na fase de classificação em três anos seguidos neste século. Em 2020, o Palmeiras repetiu os mesmos 16 pontos registrados em 2018, com cinco vitórias e um empate, enquanto em 2019 obteve 15 pontos, com cinco triunfos e uma derrota. Na fase de grupos da atual edição, o Verdão registrou também o segundo melhor ataque entre todos os 32 participantes, com 17 gols marcados contra 21 do River Plate-ARG, e a segunda melhor defesa, com dois gols sofridos contra um do Boca Juniors-ARG.
A trajetória alviverde nesta Libertadores começou com vitórias sobre Tigre-ARG (2 a 0 na Argentina), Guaraní-PAR (3 a 1 no Allianz Parque) e Bolívar-BOL (2 a 1 na Bolívia). O Palmeiras não iniciava uma Libertadores com três vitórias consecutivas desde 1968, quando obteve cinco triunfos antes de empatar o sexto jogo – desde então, foram 17 edições e, no máximo, duas vitórias em sequência a partir da estreia. Nos confrontos seguintes da fase de classificação, empatou com o Guaraní-PAR (0 a 0 no Paraguai) e goleou Bolívar-BOL e Tigre-ARG, ambos no Allianz Parque e ambos por 5 a 0.
Os triunfos diante de bolivianos e argentinos, inclusive, passaram a dividir a terceira posição na lista das maiores goleadas do Verdão em Libertadores na história (atrás apenas do 6 a 1 sobre o Boca Juniors-ARG, em 1994, e do 7 a 0 sobre o El Nacional-EQU, em 1995) e se tornaram a maior goleada do Allianz Parque no geral, igualando os 5 a 0 aplicados sobre o Grêmio Novorizontino pelo Campeonato Paulista de 2018.
Nas oitavas de final, o Verdão passou após vencer o Delfín-EQU por 3 a 1 fora de casa, em Jocay, no Equador, e por 5 a 0 em casa. Já nas quartas de final, passou pelo Libertad-PAR, com empate por 1 a 1 fora de casa (Defensores del Chaco, em Assunção-PAR) e vitória por 3 a 0 em casa, no Allianz Parque. E no compromisso mais recente pelo Continental, pelas semifinais, goleou o River Plate-ARG fora de casa por 3 a 0 e sofreu derrota no jogo de volta, no Allianz Parque, por 2 a 0, mas ainda assim se classificou para a final devido à vantagem construída no jogo anterior.
Tradicional na competição, o Palmeiras é um dos três clubes brasileiros com mais edições de Libertadores disputadas: esta é a 20ª, assim como Grêmio e São Paulo, sendo a quinta vez consecutiva, feito inédito na história alviverde. O Palmeiras ainda carrega a honra de ter sido o primeiro brasileiro a disputar uma final de Libertadores: em 1961, logo na segunda edição do torneio, quando enfrentou o Peñarol-URU na grande decisão e ficou com o vice-campeonato. O Alviverde chegou à final em 1968, 1999 (campeão) e 2000.