CelebridadesCuriosidadeEsporteEventos GeralMundo MúsicaObrasPatrocinadosPolíciaPolíticaSaúdeSocial Tecnologia
Celebridades

Leonardo entra para “lista suja” do trabalho escravo do Ministério do Trabalho

8 de Outubro de 2024 às 04:39

Leonardo entra para “lista suja” do trabalho escravo do Ministério do Trabalho
Foto: Reprodução/MTE/Grupo Especial de Fiscalização Móvel
Fiscalização feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego verificou em 2023 que seis funcionários vivem em condições análogas à escravidão.

O cantor Leonardo, cujo nome de batismo é Emival Eterno da Costa, foi listado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em uma “lista suja” de empregadores que mantém funcionários em condições análogas à escravidão.

Em documento divulgado nesta segunda-feira (7) pela Secretaria de Inspeção do Trabalho, o nome de batismo de Leonardo aparece pela primeira vez na lista que contém 727 nomes ao todo.

Segundo O Globo, o cantor entrou para a “lista suja” após uma fiscalização de técnicos do MTE verificar, em novembro de 2023, que os funcionários da Fazenda Talismã, localizada em Jussara (GO) e de propriedade de Leonardo, viviam em “condições degradantes”, similares a “escravidão contemporânea”.

O relatório afirma que seis empregados passavam a noite em uma casa abandonada, sem acesso a água potável ou banheiro adequado. As camas eram improvisadas com tábuas de madeira e galões de agrotóxicos. A fiscalização também descreve o local como estava infestado por insetos e morcegos e com um “odor forte e fétido”.

A Fazenda Talismã de Leonardo tem mil hectares e é utilizada para criação de gado e cavalos. A propriedade está avaliada em R$ 60 milhões e conta com quadras de vôlei, piscina, capela e um lago que circunda a casa principal da família.

Em uma publicação nas redes sociais, Leonardo respondeu à inclusão de seu nome na “lista suja” dizendo que em 2022 arrendou a parte da propriedade (quando o terreno é concedido de forma provisória para outra pessoa, mediante pagamento por concessão de uso), chamada de Fazenda Lakanka, em que foi verificado o caso pelo MTE, de modo que a responsabilização do fato foi direcionada, à época, aos arrendatários.

“Essas terras estavam arrendadas para um produtor de soja. Tudo foi julgado e o caso foi arquivado”, afirmou o cantor, acrescentando que teve de pagar uma multa mesmo não sendo responsável pela situação. Leonardo também disse que nunca conheceu as pessoas que viviam no casebre.

O artista deve entrar com uma ação na Justiça para esclarecer o motivo de seu nome ter sido incluído na “lista suja” de trabalho escravo.

Compartilhe:

Enviar no Whatsapp

Leia também

Cantor Jimmy Cliff morre aos 81 anos
Publicidade

Mais Lidas

Milhares de pessoas comemoram título do Flamengo no RJ

Jovem de 23 anos é morto a tiros em Imbituva 

Ponta Grossa terá até 30 novos ônibus pelo novo PAC 

Ponta Grossa terá até 30 novos ônibus pelo novo PAC 

UBS de Ponta Grossa estarão abertas neste sábado para consultas, orientações e testes rápidos

Categorias

CelebridadesCuriosidadeEsporteEventos GeralMundo MúsicaObrasPatrocinadosPolíciaPolíticaSaúdeSocial Tecnologia

Institucional

  • O Portal

Categorias

Redes Sociais

Hospedado por CloudFlash
Desenvolvido por Flize Tecnologia