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Patrulha Maria da Penha realiza 19 prisões em Ponta Grossa

24 de janeiro de 2018 - 08:41

Situações que motivaram as prisões incluem desde descumprimento de medida protetiva, cumprimento de mandados de prisão e até casos de flagrante violência doméstica e cárcere privado

Dezenove agressores presos. Dezenove famílias mais seguras. Essa é apenas uma parcela do resultado dos primeiros meses de funcionamento da Patrulha Maria da Penha no município. O número faz parte de um levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública (SMCSP) sobre as ações relacionadas ao cumprimento de medidas protetivas em Ponta Grossa. No total, a Patrulha Maria da Penha já soma o acompanhamento de 52 medidas protetivas desde a sua criação. Entre esses atendimentos, 19 resultaram no encaminhamento de agressores para a Delegacia e suas consequentes prisões. Somente do início do mês de janeiro até agora, sete indivíduos foram presos.

Segundo a coordenadora da Patrulha Maria da Penha, Liliane Chociai, as situações que motivaram os encarceramentos incluem desde o descumprimento de medidas protetivas até casos flagrantes de violência doméstica e cárcere privado. “Aliado ao descumprimento de medidas protetivas, o cumprimento de mandados de prisão figura entre os maiores motivos para o encarceramento dos agressores. Isso porque o mandado de prisão está ligado, em alguns casos, à recorrente desobediência das medidas protetivas, o que acaba gerando um mandado de prisão em nome do indivíduo e sua consequente prisão quando é localizado por algum agente de segurança pública”, explica. “Entre as situações mais graves que resultaram em prisões, tivemos flagrantes casos de violência, onde os agressores foram presos imediatamente e até mesmo um caso de cárcere privado, atendido em dezembro, onde a vítima vivia em condições extremamente insalubres psicologicamente até a chegada das nossas equipes”, completa.

“É de extrema importância a constatação que esses números nos trazem e a informação que eles passam para os cidadãos. Isso demonstra que nossos agentes da Patrulha Maria da Penha são muito eficientes e de que os casos de violência contra a mulher, sejam de ordem física ou psicológica, assim como as medidas protetivas que são encaminhadas até nós, são efetivamente acompanhados e as determinações cumpridas”, aponta o secretário de Cidadania e Segurança Pública, Ary Lovato.

Redação Agora1
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