CelebridadesCuriosidadeEsporteEventos GeralMundo MúsicaObrasPatrocinadosPolíciaPolíticaSaúdeSocial Tecnologia
Publicidade
Política

Trump defende que Irã abra mão de armas nucleares

8 de Janeiro de 2020 às 12:19

No primeiro pronunciamento após ataque dos Estados Unidos que resultou no assassinato do general iraniano Qassem Soleimani e que levantou o risco de um conflito internacional, o presidente americano, Donald Trump, defendeu que o país árabe abra mão de seu arsenal nuclear.

A expectativa pelo discurso de Trump era grande, uma vez que ocorreu um dia após o Irã bombardear duas bases dos EUA no Iraque, em sua primeira retaliação ao assassinato do general Soleimani. O Irã classificou o ataque americano de ato terrorista de Estado. O Iraque foi em sentido semelhante, condenando a ação.

Trump não mencionou explicitamente novos ataques ao Irã, mas manteve a ameaça de novas retaliações e cobrou o abandono do programa nuclear pelo país rival, dizendo que novas sanções serão adotadas enquanto o Irã “não mudar o comportamento”.

“Enquanto eu for presidente dos EUA o Irã não terá uma arma nuclear. Nossas forças estão prontas para o que for necessário. Nações toleraram o comportamento desestabilizador do Irã por anos. Esses dias acabaram. O Irã deve abandonar suas ambições nucleares e seu apoio ao terrorismo”, ressaltou Trump.

Após essas ameaças, Trump afirmou que os Estados Unidos estão “prontos para abraçar a paz”. “Uma mensagem aos líderes e ao povo do Irã. Queremos que vocês tenham o futuro que merecem, com prosperidade. A destruição do ISIS [Estado Islâmico] é boa para o Irã. E devemos trabalhar juntos nesta prioridade”, propôs.

Justificativas


Trump também usou o pronunciamento para justificar o assassinato de Soleimani. O governante reiterou o argumento já apresentado de que o ataque foi necessário diante da iminência de ações que colocariam em risco a vida de cidadãos estadunidenses.

“Nenhuma vida dos EUA e do Iraque foi perdida por conta da ação do nosso sistema de inteligência. Soleimani foi responsável por algumas das maiores atrocidades, lançando ataques terroristas contra alvos civis. Promoveu guerras por toda a região e assassinou milhares de americanos. Ele deveria ter sido exterminado há muito tempo”, disse.

Trump também usou argumento crítico de que um conflito com o Irã teria relação com o interesse no controle de petróleo do país, análise frequente no caso da guerra do Iraque nos anos 2000. “Nós somos o maior produtor de óleo e gás natural no mundo. Nós não precisamos do óleo do Oriente Médio”.

Outros países


O presidente também mandou recados a outras nações diante da repercussão do episódio. A Rússia condenou o ataque e ofereceu apoio ao Irã. A China também adotou postura crítica. Países europeus, como Alemanha, também tiveram reações críticas, embora sem declarar apoio, condenando a escalada dos conflitos.

“O tempo chegou para o Reino Unido, a China, a Rússia e a Alemanha reconhecerem isso [o comportamento do Irã que o presidente condenou]. Devemos trabalhar juntos para fazer um acordo com irã que faça do mundo um lugar mais seguro. O Irã pode ser um grande país. Hoje, vou pedir à OTAN [Organização do Tratado do Atlântico-Norte] para ficar mais envolvida no processo do Oriente Médio”, pontuou.

Ataque


Comandante de alto escalão da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleimani foi morto no dia 2 de janeiro nos arredores do aeroporto de Bagdá. Soleimani era o comandante da unidade de elite Força Quds, uma brigada de forças especiais responsável por operações militares extraterritoriais do Irã que faz parte da Guarda Revolucionária Islâmica.

Como justificativa para a ação, o governo dos Estados Unidos disse que as Forças Armadas do país “agiram preventivamente de forma decisiva, matando Qassem Soleimani para proteger os indivíduos americanos no exterior".

Em comunicado, o Pentágono divulgou que o presidente Donald Trump ordenou a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, general Qassem Soleimani. Na nota, o governo americano disse que Soleimani estava "ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região".
Publicidade

Compartilhe:

Leia também

Ponta Grossa está entre as entre as 100 maiores economias do Brasil

Fale conosco

redacao@agora1.info

Previsão do Tempo

Carregando...

Cotação A1

Carregando...

10+ Lidas

1.

São Paulo está entre as 10 cidades mais estressantes do mundo

2.

Governador anuncia investimento de R$ 230 milhões para duplicação da BR-277 trecho entre Palmeira e Irati

3.

Guarda Civil Municipal reforça ações de patrulhamento escolar e integra mais de 10 mil crianças em Ponta Grossa

4.

Ponta Grossa está entre as entre as 100 maiores economias do Brasil

5.

Corinthians e Vasco empatam no primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil

6.

Casal é detido pela GCM com cocaína, haxixe, ecstasy e maconha em PG 

7.

Restaurante Popular de Ponta Grossa oferece almoço especial de Natal

8.

Santa Casa de Ponta Grossa realiza a primeira cirurgia robótica da região 

9.

“Perdi o uso das mãos”; diz Lulu Santos sobre doença autoimune

10.

Grupo Muffato inaugura 6ª unidade em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e 1ª unidade Gourmet na cidade 

Institucional

  • Anuncie Conosco
  • O Portal

Categorias

Redes Sociais

Hospedado por CloudFlash
Desenvolvido por Flize Tecnologia