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Concessão nos parques estaduais vai incrementar turismo

22 de novembro de 2018 - 09:42

A proposta do Governo do Paraná, de delegar à iniciativa privada a exploração dos serviços públicos nas unidades estaduais de conservação da natureza, é muito positiva segundo avaliação do secretário de Estado do Esporte e Turismo, João Barbiero. O projeto de lei sobre a matéria foi enviado pela governadora Cida Borghetti à Assembleia Legislativa na segunda-feira (19).

A medida projeto visa fortalecer ações de conservação e potencializar a visitação dos locais, estimulando o ecoturismo paranaense. “É uma iniciativa importante para o desenvolvimento turístico e ambiental do Paraná”, disse Barbiero.

“O processo agora está pronto e estamos muito felizes com essa missão dada por nossa governadora e agora cumprida. A iniciativa fará com que o turismo seja cuidado pela iniciativa privada, em parceria com o Estado, ampliando o potencial de negócios dentro da cadeia do setor e respeitando sempre as questões ambientais”, afirmou o secretário.

A delegação se dará por meio de licitação, na modalidade de concorrência, e propõe conceder condições para o desenvolvimento do potencial ecoturístico das Unidades de Conservação. Dentre os objetivos estão: incrementar o número de visitantes, intensificar as ações de preservação, promover a conciliação entre conservação e uso público, aumentar a oferta de serviços aos visitantes e gerar oportunidades de trabalho e renda junto a essas unidades e às populações do entorno.

A medida faz parte do projeto Parques do Paraná – Conhecer para Conservar, criado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos em 2015, e estão contemplados no projeto os parques estaduais de Vila Velha, do Guartelá e do Monge.

Atualmente, a gestão das unidades é feita pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). A visitação pública e o aproveitamento sustentável das potencialidades econômicas das Unidades de Conservação do projeto Parques do Paraná estarão sempre vinculados ao Plano de Manejo de cada uma e às normas estabelecidas pelo órgão responsável.

O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do IAP, Guilherme de Camargo Vasconcello, explicou que a medida é aguardada há tempos. “É um passo importantíssimo para a modernização da gestão dessas unidades e também contribuirá para a sustentabilidade econômica”, diz ele.

Redação Agora1
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