Três mulheres são presas acusadas de aplicar golpe do falso PIX em Ponta Grossa e região
Nos últimos meses a Polícia Civil do Estado do Paraná, por meio do 02º Distrito Policial de Ponta Grossa, a fim de investigar a prática do crime de estelionato, deparou-se com uma série de registros de ocorrência cuja similaridade no modus operandi e nas pessoas envolvidas era evidente. Percebeu-se um aumento expressivo nos casos envolvendo a realização de compras em diversos estabelecimentos comerciais da cidade, operacionalizadas via telefone celular, cujo pagamento era realizado por meio do envio de comprovantes de transferência falsos, em tese, realizados via sistema PIX.
Assim, constatou-se que 03 (três) mulheres de 27 (vinte e sete), 29 (vinte e nove) e 63 (sessenta e três) anos de idade, associaram-se para aplicarem golpes no município de Ponta Grossa e região. De acordo com o apurado, as autoras utilizavam-se de diversos prefixos telefônicos, com os quais transacionam a compra e entrega dos mais variados tipos de materiais, ludibriando os comerciante ao passo que lhes encaminhavam comprovantes falsos de transferências realizadas via PIX.
Deste modo, embora os bens adquiridos lhe fossem entregues, em diversos endereços, o pagamento não se efetivava, ocasionando prejuízos econômicos de grande monta aos comerciante. Após, as autoras revendiam os produtos em redes sociais, a terceiros de boa-fé, por valores menores que o de mercado. Constatou-se que a conduta das investigadas totalizou um prejuízo de R$ 148.827,13 (cento e quarenta e oito mil, oitocentos e vinte e sete reais e treze centavos) às empresas da região.
Diante do exposto foi representado pela expedição dos devidos mandados de busca e apreensão domiciliar, sendo na oportunidade apreendidos os aparelhos celulares das investigadas. Ademais, foi realizado o interrogatório das investigadas, tendo estas optado por permanecerem em silêncio, informando que somente se manifestarão em juízo.
O inquérito policial relativo ao caso está sendo finalizado e nos próximos dias será remetido ao Ministério Público para adoção das providências cabíveis.
