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Suspeito de matar jornalista em Curitiba é preso pela policia

6 de março de 2025 - 20:08
Foto: Reprodução/Redes Sociais

No dia 13 de fevereiro, ele foi solto pela Justiça de Curitiba e, em pouco tempo, cometeu três crimes semelhantes, um deles contra Cristiano.

O garoto de programa Jhonatan Barros Cardoso, de 27 anos, suspeito do assassinato do jornalista Cristiano Luiz Freitas, de 46 anos, ficou preso cinco meses pelos crimes de roubo e extorsão, cometidos durante um encontro com um homem em agosto do ano passado, segundo a Polícia Civil do Paraná.

No dia 13 de fevereiro, ele foi solto pela Justiça de Curitiba e, em pouco tempo, cometeu três crimes semelhantes, um deles contra Cristiano.

Segundo o delegado Fernando Zamoner, da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba (DFR), o suspeito foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PM) em agosto e colocado em liberdade.

“Recentemente, após ele ser solto, tivemos dois casos semelhantes do autor, em 18 e 25 de fevereiro. Com as investigações, nós pedimos pela prisão preventiva, que foi aceita. Ele, a partir do encontro, usava de grave ameaça para obter vantagem financeira, usando uma arma de fogo ou simulacro”, destacou.

Responsável pela investigação da morte do jornalista, o delegado Ivo Viana, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que no computador da vítima havia uma conversa com Jonathan. “Temos elementos que o colocam como suspeito. Existem elementos substanciais. Não é adequado adiantar quais os elementos.

Conversaram pelo WhatsApp e marcaram um encontro”, salientou. Conforme Viana, o suspeito era um garoto de programa, natural de Manaus, que oferecia o serviço por sites na internet.

“A gente acredita que no dia do fato ele fez uma tratativa com a vítima Ele não falou nada no interrogatório. Tratava pelo WhatsApp, com clientes homossexuais”, disse.

Na delegacia, o suspeito permaneceu em silêncio e não respondeu as perguntas sobre o crime.

“O mandado de prisão é pela DFR. É fato que é considerado suspeito pelo crime. Estamos realizando os levantamentos e buscando mais elementos”, disse o delegado Viana, ressaltando que o suspeito não está preso neste momento pela morte de Cristiano Freitas.

Outras vítimas de Jonathan podem procurar a DFR pelo telefone 32186100.

 

Redação Agora1
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