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Suspeito de aliciar menores usando redes sociais é preso pela Polícia Civil

19 de junho de 2018 - 17:30
Foto: Divulgação/Polícia Civil Suspeito de usar as redes sociais para aliciar menores é preso pela Polícia Civil

Um homem de 40 anos suspeito de usar perfis falsos nas redes sociais, se passando por uma agenciadora de modelos, para cometer abusos sexuais, foi preso em Curitiba.

Segundo policiais do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria), uma das vítimas, de 15 anos de idade, narrou que recebeu um contato de uma mulher que prometia trabalhos como modelo e participações em programas de TV.

A menina teria marcado o encontro com a suposta agenciadora, mas chegando até o local havia um homem e que, sob ameaça de arma de fogo rendeu a menor e a levou para o interior de sua residência, vindo a abusar sexualmente da vítima.

Ele utilizava as redes sociais com vários perfis falsos em nome de mulheres para atrair meninas de 12 a 17 anos, com falsas promessas de trabalho de modelagem e possíveis atuações em emissoras de televisão.

Após a comunicação do crime na unidade policial, de posse do endereço do local onde teriam ocorrido os abusos, a Autoridade Policial determinou a equipe de policiais que se dirigissem até o local dos fatos a fim de prendê-lo em flagrante delito.

Segundo a delegado-titular do Nucria, Mônica Meister Grabarski, o homem também teria cometido o mesmo crime no Rio de Janeiro há 5 anos. “No celular e no notebook do suspeito foram encontradas mais de 100 mensagens para pessoas de todo o Brasil. É possível que tenham outras vítimas em Curitiba ”, falou a delegada completando que “quando ele as encontrava, as ameaçava com arma de fogo e cometia os abusos sexuais. Ele foi preso no mesmo endereço onde cometia os crimes”.

Na delegacia, o homem, que é natural do Estado do Rio de Janeiro, disse que se passar por uma mulher nas redes sociais foi uma brincadeira e que não sabia a idade da vítima e nem a teria forçado a manter relações sexuais com ele. Ele foi autuado pelo crime de estupro. Se condenado, poderá pegar até 10 anos de reclusão.

Redação Agora1
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