Policiais Civis fazem manifestação em frente a 13ª SDP pedindo melhorias para a classe
Na segunda paralisação da policia civil no Paraná neste mês, policiais cruzam os braços em frente às delegacias de todo o estado. Em Ponta grossa os policiais se manifestaram em frente à delegacia com faixas e pedido de melhorias para a classe.
O “Alerta 2” é para chamar a atenção do governo do estado aos pedidos da categoria, que ainda não tiveram avanços após a paralisação do dia 1º de agosto. “A Secretaria de Segurança Pública nos deu resposta e começou a agir na parte operacional. Já a parte da Casa Civil não foi dada nenhum posicionamento efetivo do que vai acontecer e esse segundo alerta é para reforçar as nossas exigências”, explica o presidente do Sinclapol, André Luiz Gutierrez.
As principais reivindicações dos policiais civis são a contratação de escrivães, aprovação do novo estatuto, ajuste da tabela dos servidores e o pagamento de promoções e progressões atrasadas, “além disso, os coletes da policia estão vencidos e não podemos trabalhar dessa forma, isso é pelo menos um pouco da segurança que temos”, disse o presidente.
Foto: Divulgação Sinclapol
Na manhã desta quarta-feira (10) o governador Beto Richa (PSDB) participou da entrega das casas do residencial Buenos Aires em Ponta Grossa e foi questionado sobre o assunto. Segundo o governador, essa paralisação tem origem política. “Na verdade existe uma animosidade com a associação dos delegados de polícia. Inclusive o representante foi muito agressivo em relação a mim. É uma questão política, eles sempre foram bem atendidos”. “A maior reivindicação quando assumi o governo era a implantação do subsídio e isso foi garantido aos policiais civis. Foi um grande reajuste. O Paraná deu um reajuste de 10.67% aos servidores, foi um único a dar esse reajuste, em um momento de crise. Então é uma questão política meramente e não tem razão de existir essa paralisação”, disse Richa.
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