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Para concluir investigação se houve troca de bebês policia civil vai exumar os corpos; diz delegado

21 de maio de 2019 - 18:06
Delegado Mauricio da Luz comanda as investigações do caso/ imagem arquivo RS Policia

A Polícia Civil de Ponta, após instaurar um inquérito policial para investigar se houve troca de corpos de bebês no hospital Santa Casa de Ponta Grossa, solicitou a pedido da família, exumação do corpo dos bebes.

Segundo o delegado responsável pelo caso Dr. Mauricio Souza da Luz, a justiça autorizou a exumação, com data ainda não definida.

“Não está definido a data da exumação dos corpos dos bebes ainda, pois estamos investigando outros fatos do ocorrido, porem já foi autorizado pela justiça na tarde desta terça-feira (21), a pedido da família a exumação das crianças”, frisa o delegado.

O caso;

A investigação policial iniciou depois que uma mãe procurou a polícia alegando que teria enterrado uma criança que não era sua filha. A mãe Fabiana Ferreira de Lima, de 39 anos, contou à polícia que as gêmeas Maria Alice e Maria Vitória nasceram no dia 10 de maio, permanecendo na incubadora, pois os bebes tinham nascido de parto prematuro. No sexto mês, Fabiana entrou em trabalho de parto e foi internada no hospital Santa Casa em Ponta Grossa. Após cinco dias do nascimento, o hospital comunicou a morte de Maria Vitória e foi enterrada pela família.

Já na quinta-feira (16), a família foi informada pelo hospital que a outra gêmea, Maria Alice, também tinha morrido e o corpo da criança seria levado para o necrotério do hospital e permaneceria até o dia seguinte, até a família providenciar o funeral. A mãe Fabiana, foi com a cunhada até o hospital e junto com uma assistente social da Santa Casa entraram no necrotério para preparar o corpo de Maria Alice para o sepultamento. No momento, dentro do necrotério, apenas o corpo do bebe de Fabiana que estava ali.

A mãe retirou a pulseira da bebe que segundo ela era de cor azul, porem a da sua filha era cor-de-rosa e o nome não correspondia com o da filha, o que chamou atenção da mãe. A família procurou o hospital e, conforme Fabiana, a explicação foi que a bebê já tinha sido liberada um dia antes e já estava sepultada ao lado da irmã gêmea. A partir desse momento, a família acionou a polícia militar que encaminhou o caso à polícia civil e um inquérito policial foi instaurado para apurar o que realmente ocorreu.

A funerária responsável pelo sepultamento de uma das crianças informou que realizou o atendimento ao funeral da criança e seguiu rigorosamente os critérios estabelecidos em lei. Veja a nota;

O hospital Santa Casa, em nota, disse que os fatos não ocorreram, que a instituição possui toda a documentação que está de acordo com a legislação e que os documentos comprovam que não houve falha nos procedimentos adotados.

“Os fatos imputados à instituição não ocorreram”. A Santa Casa ainda garantiu que irá colaborar com as autoridades no inquérito aberto pela Polícia Civil.

Redação Agora1
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