MPRS diz que mãe matou as filhas gêmeas por asfixia em Igrejinha
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A mãe das gêmeas de seis anos que morreram com um intervalo de oito dias em Igrejinha, no Rio Grande do Sul, esta presa e a suspeita é de que a mulher tenha assassinado as filhas sufocadas.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) reafirma a tese da denúncia, aceita pela Justiça em 16 de janeiro, de que a mãe matou as filhas gêmeas, em Igrejinha, por asfixia.
Conforme o promotor de Justiça Marcelo Tubino, coordenador do Centro de Apoio Operacional do Júri, “tal qual já antes afirmado, o MPRS está convencido da autoria. O sufocamento sempre foi linha investigativa considerada e descrita na denúncia. A busca por prova cabal de envenenamento se deu muito em função das pesquisas no celular da ré, que buscou informações de várias substâncias e formas de causar a morte, vindo a consolidar o intento premeditado”.
O promotor destaca ainda que “o simples fato de ser a última pessoa a estar com as vítimas, em ambiente trancado, sendo descartada morte natural pela perícia, que aponta sufocamento mediante objeto macio ou saco plástico, são razões suficientes da autoria dos crimes, na visão do Ministério Público”.
De acordo com o laudo pericial, Antonia Pereira e Manuela Pereira, de 6 anos, tiveram mortes de “causa indeterminada”. Os profissionais realizaram análise toxicológica em sangue e em material biológico, coleta de material papiloscópico, pesquisa de álcool, sêmen e venenos, além de exames histopatológicos – de células ou tecidos.
Gisele Beatriz Dias, mãe das gêmeas, virou ré na Justiça e é acusada de assassinato das filhas. A denúncia do Ministério Público (MP) foi aceita pela 1ª Vara de Igrejinha no dia 16 de janeiro.
da assessoria MPRS