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Exumação confirma que corpo de bebê é de Maria Alice; diz delegado

25 de maio de 2019 - 09:32

Depois de ter o pedido da justiça decretado para exumação do corpo de uma criança no cemitério Vicentino em Ponta Grossa, a polícia civil, realizou o trabalho na tarde de sexta-feira (24).

A exumação se deu, após a família alegar a troca de bebes no hospital Santa Casa e que sua filha recém-nascida teria sido enterrada.

Segundo o delegado responsável pelo caso Dr. Mauricio Souza da Luz, o corpo exumado na tarde de ontem (24), é de Maria Alice.

“Encontramos a pulseira e colhemos material, além do corpo que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), para exame de DNA, porem está confirmado que o corpo do bebe, é de Maria Alice, portanto não houve troca de bebês” afirma o delegado.

A polícia civil já ouviu doze pessoas e deve concluir o inquérito policial em breve.

O caso;

A investigação policial iniciou depois que uma mãe procurou a polícia alegando que teria enterrado uma criança que não era sua filha. A mãe Fabiana Ferreira de Lima, de 39 anos, contou à polícia que as gêmeas Maria Alice e Maria Vitória nasceram no dia 10 de maio, permanecendo na incubadora, pois os bebes tinham nascido de parto prematuro. No sexto mês, Fabiana entrou em trabalho de parto e foi internada no hospital Santa Casa em Ponta Grossa. Após cinco dias do nascimento, o hospital comunicou a morte de Maria Vitória e foi enterrada pela família.

Já na quinta-feira (16), a família foi informada pelo hospital que a outra gêmea, Maria Alice, também tinha morrido e o corpo da criança seria levado para o necrotério do hospital e permaneceria até o dia seguinte, até a família providenciar o funeral. A mãe Fabiana, foi com a cunhada até o hospital e junto com uma assistente social da Santa Casa entraram no necrotério para preparar o corpo de Maria Alice para o sepultamento. No momento, dentro do necrotério, apenas o corpo do bebe de Fabiana que estava ali.

A mãe retirou a pulseira da bebe que segundo ela era de cor azul, porem a da sua filha era cor-de-rosa e o nome não correspondia com o da filha, o que chamou atenção da mãe. A família procurou o hospital e, conforme Fabiana, a explicação foi que a bebê já tinha sido liberada um dia antes e já estava sepultada ao lado da irmã gêmea. A partir desse momento, a família acionou a polícia militar que encaminhou o caso à polícia civil e um inquérito policial foi instaurado para apurar o que realmente ocorreu.

Redação Agora1
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