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Empresários suspeitos de fraudar licitações públicas são presos durante operação policial

10 de fevereiro de 2020 - 18:43
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou operação contra fraudes em licitações públicas, na manhã desta segunda-feira (10). Dois empresários de Curitiba, que atuavam no ramo de dedetização, foram presos preventivamente. Eles são suspeitos de fraudes em diversos municípios nos estados do Paraná e Santa Catarina. – Curitiba, 10/02/2020 – Foto: Divulgação Polícia Civil/SESP

A Polícia Civil prendeu preventivamente nesta segunda-feira (10) dois empresários de Curitiba, que atuavam no ramo de dedetização. São suspeitos de fraudes em diversos municípios nos estados do Paraná e Santa Catarina.

Além dos mandados de prisão preventiva, foram cumpridos 12 outros de busca e apreensão em endereços relacionados às empresas que estariam envolvidas nas fraudes.

MANDADOS JUDICIAIS – Curitiba: dois mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão;
– São José dos Pinhais: um mandado de busca e apreensão;
– Fazenda Rio Grande: um mandado de busca e apreensão;
– Paranaguá: três mandados de busca e apreensão;
– Ponta Grossa: um mandado de busca e apreensão.

As investigações, que duraram mais de 6 meses, permitiram à Polícia Civil colher elementos probatórios relacionados a diversos crimes de fraudes em licitações, corrupção ativa e associação criminosa, praticados pelo grupo criminoso em diversos municípios do Paraná e Santa Catarina.

A Polícia apurou que o grupo criminoso estaria agindo há alguns anos em licitações de serviços de dedetização e limpeza de caixas d’águas, combinando previamente os valores que seriam ofertados na disputa.

Assim seriam violados os objetivos das concorrências públicas, que buscam assegurar a igualdade de oportunidades entre os participantes e o menor valor para o poder público.

Segundo os investigadores, os participantes que se negavam a participar do esquema eram ameaçados e até agredidos pelos integrantes do esquema criminoso.

Os procedimentos investigatórios seguiram à fase de interrogatórios e instrução com documentos para posterior encaminhamento à justiça a fim de que os investigados sejam responsabilizados.

Redação Agora1
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