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Acusado de matar empresaria é condenado a mais de 20 anos de cadeia

24 de fevereiro de 2022 - 10:55
Marlene Acacio – Foto: Reprodução redes sociais

O corpo da empresaria Marlene Paula Acácio, foi encontrado enterrado dias após o crime.

O Tribunal do Júri de Ponta Grossa condenou a 20 anos e 2 meses de reclusão um homem denunciado pelo MPPR pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. O casal envolvido no crime tinha sido indiciado por homicídio, roubo e ocultação de cadáver.

O caso – As investigações foram iniciadas assim que a Polícia Civil tomou conhecimento do desaparecimento de Marlene, no dia 17 de dezembro de 2020, por volta das 16h00min.

Após deixar o seu veículo, em um estacionamento na região central da cidade, Marlene embarcou no veículo do casal suspeito e, desde, então, nunca mais fora vista. Ouviu-se inicialmente os suspeitos, familiares da vítima e, inclusive, um ex-namorado.

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A versão apresentada pelo casal era de que o encontro se deu para destrocar notebooks em razão de uma suposta negociação, tendo Marlene, nesta ocasião, pedido para que o casal a levasse até o ex-namorado em determinada região da Cidade. Contudo, constatou-se que o encontro nunca aconteceu, mas uma história criada pelos indiciados para atrapalhar as investigações.

Durante a investigação, constatou-se a ocorrência de um roubo ocorrido no final da manhã no mesmo dia do desaparecimento de Marlene, o crime teria ocorrido no bairro Uvaranas, nesta Cidade. O boletim de ocorrência só foi registrado apenas após a intimação da vítima pela Polícia Civil.

Neste roubo, o casal que estava na residência, foi rendido por assaltantes que queriam exclusivamente um cofre que seria de um parente por afinidade de Marlene.

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Uma das vítimas do roubo alegou que os assaltantes o chamaram pelo nome e que Marlene havia mandado mensagem, pouco antes do roubo, perguntando se ele estaria na residência no horário do almoço (horário aproximado do crime). Segundo esta vítima, Marlene, inclusive, era quem guardava o referido cofre antes dele passar a ser guardado na residência em que ele teria sido roubado.

Apurou-se, no curso de investigação, que Marlene e a suspeita eram muito próximas, mantendo contato intenso, inclusive, em datas próximas ao desaparecimento. No dia do desaparecimento, constatou-se, inclusive, que Marlene esteve na residência dos indiciados, ocasião em que tomou café da manhã e que, possivelmente, mandou a mensagem para a vítima do roubo perguntando se ela estaria na residência no horário de almoço.

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Algumas horas depois, o roubo ocorreu. No curso da investigação foram coletadas informações contundentes de que Marlene teria, dias antes, repassado informações privilegiadas para a prática do roubo. No dia 10 de fevereiro de 2021, os pertences de Marlene foram localizados em uma área rural no Distrito de Uvaia.

Ante todas as evidências, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva dos suspeitos e, na data de 25 de fevereiro de 2021, cumpriu-se busca na residência do casal suspeito, localizada no Jardim Carvalho, ocasião em que foi dado cumprimento aos mandados de prisão preventiva.

Redação Agora1
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