Menino de 12 anos morre ao tentar “desafio do apagão” que viu no TikTok

O desafio incentiva jovens a privarem o cérebro de oxigênio para provocar sensações extremas. Sebastian foi encontrado inconsciente e morreu por sufocamento voluntário.
Um menino de apenas 12 anos, identificado como Sebastian, morreu após participar do chamado “desafio do apagão”, uma prática perigosa publicada por perfis no TikTok. O caso aconteceu na cidade de Castleford, na Inglaterra, na última sexta-feira (27).
Sebastian foi encontrado inconsciente em casa após tentar o desafio conhecido por privar o cérebro de oxigênio por meio de sufocamento voluntário. A prática pode causar desmaios, lesões cerebrais e, como no caso do jovem, morte súbita.
A polícia de West Yorkshire foi acionada por equipes de emergência após relatos de que uma criança estava ferida. O menino chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu. Segundo as autoridades locais, a morte não está sendo tratada como suspeita, e o legista segue investigando as circunstâncias exatas do ocorrido.
Desafio do apagão
O chamado “desafio do apagão”, ou blackout challenge, incentiva crianças e adolescentes a interromperem o fluxo de oxigênio ao cérebro por alguns segundos para provocar sensações extremas ou alucinações. A prática é altamente perigosa e já foi associada a dezenas de mortes ao redor do mundo.
De acordo com um relatório publicado em 2022 pelo jornal The Independent, ao menos 20 mortes foram registradas em 18 meses relacionadas a esse desafio, sendo a maioria das vítimas crianças com 12 anos ou menos.
Homenagem à vítima e alerta aos pais
A história de Sebastian foi compartilhada por uma parente próxima em uma campanha de arrecadação no GoFundMe, onde ela relatou que “um desafio online perigoso tirou a vida de um menino cheio de sonhos e talento”.
Sebastian era descrito como uma criança criativa, gentil e apaixonada por música e arte. Ele aprendeu a tocar violão e teclado sozinho e adorava desenhar. A família agora busca forças para lidar com a perda, ao mesmo tempo em que tenta alertar outros pais sobre os perigos ocultos do ambiente digital.
Fonte: RicMais