VCG se compromete a pagar salários atrasados e transporte coletivo deve retornar amanhã
A Prefeitura Municipal informou que dará aporte financeiro referente ao período de 18 dias de suspensão do transporte coletivo, durante o lockdown.
Após duas horas de discussões, foi encerrada a audiência de conciliação entre Sintropas, Viação dos Campos Gerais e Prefeitura, que aconteceu em razão do dissídio coletivo ajuizado pelo sindicato (Sintropas).
Durante a audiência, realizada de forma remota pelo Tribunal Regional do Trabalho e mediada pelo vice-presidente, desembargador Célio Horst Waldraff, o departamento jurídico da entidade reforçou a petição protocolada na Justiça do Trabalho de Ponta Grossa, no dia 03 de maio, solicitando que a 3ª Vara determinasse a transferência dos valores bloqueados da VCG aos trabalhadores. O deferimento do judiciário era aguardado até o momento, mas foi confirmado pela juiza Christiane Bimbatti, que, fez uma breve participação no meio da sessão.
A greve deflagrada pelo Sintropas, com paralisação de 100% da frota, também foi defendida na ocasião. Segundo o presidente, Luizão Oliveira, a falta de pagamento de salário dos colaboradores pelo segundo mês consecutivo se tornou inviável, colocando os funcionários em extrema vulnerabilidade social. “Sem salário, não há trabalho. A Justiça do Trabalho não confabula com esta decisão. Os representantes fazem muito bem em não trabalhar”, apoiou o desembargador.
Ao final da audiência, a VCG se comprometeu a pagar o salário de março, com a liberação dos valores bloqueados pelo judiciário, até amanhã, o que acarreta no retorno de 50% da frota nesta quinta-feira (13). A Prefeitura Municipal informou que dará aporte financeiro referente ao período de 18 dias de suspensão do transporte coletivo, durante o lockdown. O montante, não divulgado, deverá ser utilizado para contribuir com o pagamento do restante dos salários atrasados.
Após abril ser quitado, a frota retornará com 100% às ruas. É importante destacar, mais uma vez, que o presidente Luizão foi enfático e incisivo na defesa dos trabalhadores e não iria aceitar a volta do transporte sem os pagamentos. Luizão pressionou a Prefeitura para que se comprometesse a fazer a transferência do aporte à empresa num prazo rápido. O líder sindical ainda demonstrou sua garra e fibra na defesa dos trabalhadores, como sempre esteve na linha de frente, independentemente de todas as adversidades.
da assessoria Sintropas