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Protetora dos animais denuncia abandono de cão que morreu preso a uma corrente em PG

26 de setembro de 2017 - 16:45

Na segunda-feira (25), Lorayne, Protetora dos animais na empresa Canil Lar, fez uma denuncia em sua pagina da rede social, sobre uma caixa que foi encontrada com um cãozinho, dentro, morto já em estado de putrefação. Segundo a protetora, o animal foi colocado dentro de uma caixa amarrado a uma corrente e deixado na estrada que liga o bairro do Parque do Café até a Vila Hildemira em Ponta Grossa. O post de Lorayne causou indignação nas pessoas.

“Meu Deus onde esta a cabeça dessa pessoa que fez isso com o animalzinho por isso cada dia mais desacredito no ser humano nem tem palavras para descrever uma maldade dessa com um bichinho irracional mas vai pagar bem caro com isso Deus vê tudo aqui o que fazemos de bem e de mal também, pode ter certeza, fico triste com essa atitude” disse uma internauta.

Lorayne descreveu. “Agora nesse instante estávamos passando pela estrada que liga o Parque do Café a subestação da Copel do Sabará, caminho para a Vila Hildemira e sempre que vemos uma caixinha (acho que isso é o ritual de todo protetor) paramos para ver se não é filhotes e o que nós encontramos não foi nada agradável, um animal chamado ser humano, para nós nada mais do que um monstro, abandonou esse pobre inocente, dentro dessa caixinha com uma imensa corrente, sem água, sem comida, sem cuidados, sem chances a vida, o pior é o sentimento de que não chegamos a tempo para salva-lo! Povo maldito, esse virou estrela é um anjinho que foi para o seu lugar merecido, talvez para o seu paraíso, mas eu acredito na lei do retorno, aqui se faz aqui se paga” disse a protetora Lorayne em sua pagina do facebook.

No Brasil, maltratar animais de qualquer espécie é considerado CRIME AMBIENTAL, segundo prevê o art. 32 da Lei nº 9.605, de1998, com pena de detenção de três meses a um ano e multa.

Além da violência física, são considerados maus tratos contra os animais: o abandono em via pública; mantê-lo permanentemente acorrentado; não abrigar do sol e da chuva; mantê-lo em local pequeno, não higiênico e/ou sem ventilação adequada; não alimentar diariamente; negar assistência ao ferido; obrigar o animal a trabalho excessivo, etc.

Se você presenciar algum ato de violência contra algum bichinho, faça o seguinte:

1 – chame alguém para ser testemunha do ocorrido ou registro o que aconteceu (por meio de fotos ou filmagens);

2 – anote o maior número de dados para instrução do processo (data, local do fato, como aconteceu, quem estava envolvido, etc);

3 – entre em contato imediatamente com a polícia para lavrar um boletim de ocorrência ou para pegar o agressor em flagrante (é interessante dizer à polícia que se trata de um crime ambiental, condenado pela art. 32 da Lei nº 9.605, para que a polícia tenha ciência de que está tratando com uma pessoa bem informada sobre os direitos dos animais);

4 – na delegacia deve ser lavrado um Termo Circunstanciado para abertura do inquérito policial que irá processar o crime (mantenha sempre a calma ao lidar com a polícia e relate todo o ocorrido, com a maior riqueza de detalhes possível);

5 – se você não for tratado adequadamente pela polícia, ou se eles não seguirem o dever legal deles, entre em contato com a Corregedoria de Polícia e relate o que ocorreu, citando o nome dos policiais envolvidos.

Uma observação final é que se deve ter certeza de que há uma agressão, não basta apenas desconfiar de que alguém está judiando de um bichinho, uma vez que denunciar falso crime também tem implicações.

Apesar da pena contra esse crime seja muito branda, é extremamente importante que os responsáveis pelos maus tratos sejam responsabilizados para que passem a ter antecedentes criminais e para servirem de exemplos aos que acham que nada acontecerá contra quem mal trata animais. Não tenham medo de denunciar e fazer valer a lei!

Video:

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Redação Agora1
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