Ponta Grossa registra investimento de R$ 3,3 bi em construção civil
Ponta Grossa vive uma verdadeira transformação em seu panorama urbano. Segundo o Departamento de Urbanismo da Prefeitura de Ponta Grossa, desde 2013, a cidade registrou o surgimento de 24 prédios com mais de 15 pavimentos. Isso pode ser interpretado como melhor aproveitamento do espaço urbano e incremento na economia do Município.
Com esta mudança, um novo mercado foi criado na construção civil e no setor imobiliário, que apresentou um aquecimento inédito nos últimos anos.
Foto: Divulgação
Juliano Marcus Panza, gerente administrativo e financeiro da JMC Construtora, aponta que a possibilidade de levantar prédios mais altos otimiza investimentos e permite a adoção de projetos diferenciados. “O mais interessante é poder realizar mais unidades em um mesmo espaço físico, respeitando a filosofia da construtora. Além disso também é importante a vista dos apartamentos, mais alta, que é muito procurada. Temos outros empreendimentos realizados antes de 2013, que teríamos feito mais altos, caso tivessem sido iniciados após a nova lei”, observa Panza. Atualmente, a construtora realiza investimentos em três torres, com 30, 27 e 24 pavimentos. O primeiro é atualmente o mais alto da cidade, com 48 apartamentos.
“A verticalização induz o crescimento da cidade. Reúne mais pessoas em menos espaços, próximos da zona central, com garagens próprias. Tem um reflexo positivo no comércio e para a arrecadação da Prefeitura, com mais IPTU em menos espaços, além do aproveitamento de áreas que estavam ociosas”, diz Orlando Henneberg, engenheiro civil do Departamento de Urbanismo da Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Ponta Grossa.
Os avanços no setor também podem ser concluídos analisando números gerais da construção civil. Foram 2,8 milhões de metros quadrados construídos entre 2013 e o primeiro semestre de 2016. Considerando que o metro quadrado construído em Ponta Grossa custa, em média, R$ 1,2 mil, é possível concluir que o investimento nesse setor foi de, aproximadamente, R$ 3,3 bilhões. Desse total, 55% foi investido em moradias (incluindo os edifícios residenciais), mas houve números significativos, também, no comércio (361,4 mil metros quadrados) e na indústria (145,8 mil metros quadrados).
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