Ponta Grossa prepara novo padrão para a frota de táxis
Após estudos técnicos e conversas junto aos taxistas, Fundação de Turismo e AMTT, Prefeitura define nova identidade visual
Após diversos estudos técnicos e debates junto à categoria dos taxistas, com participação da Fundação Municipal de Turismo e Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes (AMTT), a Prefeitura de Ponta Grossa está definindo um novo padrão para a identidade visual dos automóveis que realizam o serviço de táxi na cidade. O novo layout, que traz detalhes em azul sobre fundo branco, está sendo divulgado pelo Município e entrará em teste nas ruas dentro de aproximadamente duas semanas.
Atualmente Ponta Grossa conta com uma frota de 200 táxis, com cerca de 500 motoristas que se revezam junto aos veículos, em diferentes turnos. No momento em que houver a aprovação final, o processo de padronização da frota será regulamentado pela Prefeitura. A decisão sobre o início do processo de mudança dos atuais carros brancos foi tomada em uma reunião entre a Prefeitura e a categoria na última quarta-feira.
Na avaliação do prefeito Marcelo Rangel, a padronização trará efeitos positivos para a qualidade do serviço. “A modernização visual dos táxis é uma forma de facilitar a localização desses veículos em meio à grande frota de automóveis que circula pela cidade e, também, uma maneira de tornar mais atraente a oferta do serviço. A padronização do visual dos carros pode ser interpretada como um cartão de visitas para os turistas ou viajantes que chegam a Ponta Grossa, demonstrando o comprometimento dos taxistas com um trabalho de qualidade”, relata o prefeito.
Para iniciar a nova identidade, será realizado um período de testes, através de um veículo particular que deverá circular dentro de no máximo duas semanas, segundo a AMTT. “Assim poderemos receber o feedback da população com relação ao novo layout. O objetivo é melhorar a sinalização dos veículos, aumentando a confiança da população de que o táxi é de fato regulamentado, que passou pelas inspeções necessárias e que o motorista é certificado para prestar o serviço. Este é um pedido recorrente que recebemos dentro da Autarquia”, conta o presidente interino da AMTT, Luciano do Vale.
O taxista Agemiro Ribeiro, profissional desde 1992, será o motorista do carro “experimental”. Para ele, a mudança é necessária e irá ajudar a classe a ganhar mais. “Vai melhorar muito a vida de quem vive da praça. É uma melhoria nas nossas condições de trabalho. Com a mudança, de longe a pessoa vai ver que se trata de um táxi regulamentado. O símbolo marca e vai aumentar a credibilidade do nosso serviço. Vai nos ajudar, porque vai dar mais visibilidade”, comenta Ribeiro. “Precisamos contornar a crise. A melhor forma de fazer isso é tendo boas ideias como essa”, acredita.
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