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PM prende policiais por associação criminosa em Maringa e Ponta Grossa

13 de fevereiro de 2017 - 19:35

Veja a nota da PM:

A Polícia Militar do Paraná cumpriu na manhã desta segunda-feira (13/02) três mandados de Prisão Preventiva e seis de Busca e Apreensão a três policiais militares por suspeita de Concussão e Associação Criminosa. Os mandados foram expedidos pela Justiça de Ponta Grossa, após aproximadamente cinco meses de levantamentos feitos pelo Serviço Velado do 1º Batalhão da Polícia Militar (1º BPM). Os policiais militares encaminhados são pertencentes ao Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv). Os mandados foram cumpridos em Ponta Grossa, Maringá, Nova Esperança e Colorado em operação conjunta que partiu do 1º BPM, com apoio do Serviço Velado da própria unidade, do BPRv e com apoio da Corregedoria Geral da PM (CoGer).

Os militares estaduais, dois cabos (um com 19 e outro com 31 anos de serviço) e um soldado com 20 anos ficam à disposição da justiça a partir de agora. Na casa dos dois cabos também foram encontradas munições estrangeiras. Na casa de um cidadão comum ligado aos policiais militares, segundo informações do 1º BPM, foi apreendida uma grande quantidade em dinheiro (R$ 15.902,00), cheques (R$ 534.168,32) e notas promissórias (R$ 95.789,98).

A PM esclarece que as informações sobre os policiais militares suspeitos, desde o início, foram produzidas pela própria Polícia Militar, que solicitou os mandados. Depois disso, tão logo foi informada sobre a emissão dos mandados de prisão preventiva, a Polícia Militar cumpriu-os nesta manhã. A partir de agora, todas as demais providências de ordem administrativo-disciplinar estão sendo adotadas na forma legal e regulamentar em relação aos militares estaduais em questão.

Importante ressaltar que a Corporação, para qualquer situação denunciada, busca a elucidação de todos os fatos, e, se restar comprovada responsabilidade para qualquer um dos policiais militares, os instrumentos adequados de saneamento são adotados, na forma legal, sendo respeitados os direitos ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório, para qualquer militar estadual.

Respeitado o devido processo legal, a PMPR não compactua com qualquer tipo de desvio de conduta. Inobstante a esta ação, concomitantemente a PMPR está avaliando a repercussão ético e moral da conduta dos militares em questão em face dos fatos apontados.

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Redação Agora1
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