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Ministério Público denuncia vereador e quatro empresários investigados na Operação Saturno

29 de dezembro de 2020 - 19:19
Vereador Valtão, Antonio Carlos Sá e João Barbiero – Imagem reprodução

Todos os réus já estão presos, quatro deles no Complexo Médico Penal e um João Barbiero cumpre prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.

O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ofereceu denúncia criminal contra o vereador Walter José de Souza, o Valtão (PRTB), e contra os empresários Alberto Abjumara Neto, Antonio Carlos Domingues de Sá, Celso Ricardo Madrid Finck e João Carlos Barbiero. O vereador e os quatro empresários são investigados na Operação Saturno. Os empresários foram denunciados por corrupção ativa, e o vereador, por corrupção passiva.

Conforme apurou o Gaeco, os empresários teriam pago o vereador para que emitisse um relatório favorável a uma empresa que foi alvo de Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Municipal de Ponta Grossa que investigou o estacionamento eletrônico pago nas ruas da cidade (“Estar Digital”). De acordo com a denúncia do MPPR, o vereador teria recebido R$ 15 mil para “apresentar relatório final da CPI do Estar Digital que não causasse prejuízo aos interesses da pessoa jurídica investigada”.

Todos os réus já estão presos, quatro deles no Complexo Médico Penal e um cumprindo prisão domiciliar com monitoramento eletrônico. O presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT), Roberto Pelissari, não é citado na denúncia, nem como informante e nem como testemunha.

Desmembramento – Na primeira fase da operação, o Gaeco requereu ao Judiciário o desmembramento do inquérito policial, para prosseguir a apuração sobre a conduta de outros vereadores, dentre eles, o presidente da CPI. As investigações também continuarão para esclarecer os indícios de possíveis ilegalidades na licitação e contratação da empresa pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte e pela Companhia Municipal de Habitação, objetivo inicial do inquérito.

da assessoria MPPR

Redação Agora1
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