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Linbanês é baleado após causar terror em assalto no centro de Curitiba

13 de julho de 2016 - 18:03

O libanês Nizar Ali Zahra, de 38 anos, foi baleado no início da tarde desta quarta (13) quando assaltava o restaurante Spich, no centro de Curitiba. O estabelecimento fica na rua Pedro Ivo, quase esquina com a rua Barão do Rio Branco. O disparo, que atingiu o homem na perna esquerda, foi dado por um policial civil papiloscopista que chegou ao local para almoçar no momento do crime.

De acordo com o gerente do restaurante, Jhonatan Pereira (27), os funcionários não perceberam quando o suspeito chegou ao local. “Um cliente avisou que tinha um rapaz caído no banheiro. Um socorrista que estava almoçando foi até lá para ver o que estava acontecendo e ajudar, e aí o cara levantou”. O problema é que, em vez de ir embora, o libanês entrou na cozinha. “Ele estava transtornado. Bateu em mim, gritava com todo mundo e ninguém entendia nada, aí ele começou a quebrar tudo”.

Fora de controle, o homem então começou a investir contra outros funcionários e clientes com tudo o que encontrava pela frente. Até um garfo foi usado. “Quando o policial chegou, o cara já tinha pegado o dinheiro do caixa. Ele ficou acuado, pegou uma faca de cozinha e foi pra cima, mas o policial reagiu e atirou na perna dele”.

 Pelo centro da cidade, o que se ouviu foram quatro ou cinco disparos. “Nós escutamos daqui e corremos. Ele foi preso em flagrante e vai responder, a princípio, por tentativa de roubo”, disse o delegado Roberto Fernandes, chefe do Centro de Triagem 1 da Polícia Civil, que fica a poucos metros do restaurante. Logo que chegou à carceragem, Zahra recebeu atendimento médico de socorristas do Siate, do Corpo de Bombeiros.
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Foto: Átila Alberti.

Um maluco no pedaço

O roubo provocou um tumulto na região. Em frente à entrada do estabelecimento, muitas pessoas conheciam muito bem o suspeito. “Ele é louco, vive dando ataques, já fez poucas e boas”, contou o dono de um comércio que fica na mesma rua. O rapaz não quis se identificar. Ao lado do restaurante, numa loja de roupas, a ex-mulher do suspeito preferiu não dar entrevistas.

Ação solitária

Inicialmente, os rumores eram de que o suspeito teria agido com a ajuda de dois comparsas, mas a polícia nega. “Ele estava sozinho e talvez tenha agido na loucura mesmo porque nem arma tinha”, completa o delegado. O homem vai responder por roubo agravado e tentativa de homicídio e foi encaminhado ao Hospital Evangélico sob escolta policial para demais procedimentos médicos.

As informações são da Tribuna/ Paraná Online

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