Garota é presa acusada de envolvimento na morte do ‘Gaúcho do Verde”
Foto: reprodução Facebook/ Massa News
A Polícia Civil prendeu nesta Alessandra Kaminoski, de 23 anos, foi detida na tarde desta terça-feira (17) pela policia civil. A jovem é suspeita de envolvimento no latrocínio de José Benhur Muller Gomes, de 57 anos, conhecido como Gaúcho.
O crime aconteceu em novembro do ano passado, ao lado da agência do Sicredi do bairro Nova Rússia, na Avenida Ernesto Vilela, em Ponta Grossa. Alessandra era ex-funcionária do Clube Verde e foi presa no bairro de Nova Rússia e após prestar depoimento, foi encaminhada à Cadeia Pública Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa. De acordo com o delegado Maurício Souza da Luz, a suspeita alegou ter sido persuadida pelo tio a participar do crime. O homem, identificado como Luciano Eurico Dubiela, é considerado foragido pelas autoridades.
Ela tinha sido demitida e, segundo o delegado, o crime “seria uma forma dela se vingar do clube pela demissão”. Conforme Maurício, a suspeita forneceu informações que auxiliaram Dubiela a planejar o crime, como os valores levados nos malotes e o itinerário que Gaúcho faria naquele dia. No entanto, na data do crime, ela não teve participação.
Alessandra disse ainda ao delegado que não conhecia os dois adolescentes que foram apreendidos alguns dias depois do crime – foram eles que abordaram a vítima e um deles confessou ter atirado em Gaúcho quando ele tentou fugir. Os rapazes teriam sido encontrados pelo tio da suspeita, que garantiu que eles não usariam armas para cometer o assalto.
Além disso, o carro usado na fuga dos adolescentes, um Vectra com placas de Joinville, também foi apreendido pela polícia. Dubiela seria o motorista que ajudou os adolescentes a fugirem depois de cometerem o latrocínio. Alessandra não tinha antecedentes criminais e deve responder por latrocínio – a pena para o crime vai de 20 a 30 anos de prisão.
Ainda segundo informações do delegado Fernando Jasinski, que também participou das investigações, os dois adolescentes que foram apreendidos em novembro do ano passado permanecem internados no Centro de Socioeducação Regional de Ponta Grossa (Cense).
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