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Dono de posto de combustível é preso suspeito de mandar matar fiscal que denunciava fraudes

2 de maio de 2017 - 07:53

Três pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na morte do fiscal Fabrízzio Machado da Silva – que presidia a Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis. Entre os detidos na operação desencadeada pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, está o empresário Onildo Chaves de Cordova II que é dono de quatro postos de gasolina em Curitiba e região metropolitana. Ele é apontado na investigação como o mandante do crime.

Divulgação

Além dele, estão detidos Patrick Jurczyszin Leandro, de 30 anos, que seria o executor de Fabrízzio, e ainda Ronei Dulciano Rodrigues, 25, – pessoa que, segundo a investigação, foi quem ajudou Patrick após o crime. A prisão é temporária e válida por 30 dias, podendo após este prazo ser transformada em preventiva.

A investigação da equipe da DHPP revela que Fabrízzio Machado da Silva foi morto por causa da atividade profissional que exercia – a de presidente da associação que combatia a fraude em combustíveis.  O fiscal foi morto a tiros pouco depois das 22 h do dia 23 de março quando chegava de carro em casa, no bairro Capão da Imbuia, em Curitiba. A investigação aponta que era Patrick quem conduzia o veículo modelo Sandero que bateu na traseira do carro do fiscal.

Ao descer do carro para saber o que tinha acontecido, Fabrízzio foi baleado na cabeça e não resistiu. Patrick então fugiu e, nas proximidades do Caximba, ateou fogo no veículo usado no crime. Patrick teria recebido de forma adiantada R$ 5 mil e uma porção de cocaína para “fazer o serviço”. O dinheiro teria sido pago pessoalmente pelo empresário dono dos postos de combustíveis. Após o assassinato, a polícia suspeita que Patrick recebeu mais R$ 16 mil.

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Redação Agora1
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