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Reunião discute retomada de eventos em Ponta Grossa

10 de setembro de 2020 - 19:34
Divulgação

Membros do setor de eventos e representantes da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG) realizaram uma reunião conjunta nesta quinta-feira (10) no Palácio da Ronda. O encontro contou com a participação de representantes de diferentes áreas e  buscou um consenso sobre o retorno das atividades no setor. Estudos recentes mostram que o setor de eventos é responsável por 12% da economia ponta-grossense.

Parados há 186 dias, os trabalhadores e empreendedores do setor pedem o retorno das atividades de forma imediata em Ponta Grossa. A proposta do setor de eventos é garantir um retorno seguro para colaboradores e cidadãos, com os cuidados necessários para evitar o contágio pela covid-19.  “Tendo em vista os protocolos adotados em outras áreas temos a consciência de que somos capazes de organizar e controlar um evento particular”, destaca Rogerio Junior, representante do setor que participou do encontro.

Após o encontro que buscou um diálogo entre o Poder Público e os representantes do setor de ventos, a expectativa é que haja uma regulamentação para o retorno das atividades nas próximas semanas. Uma nova reunião deve ser convocada para discutir detalhes e, na próxima semana, os representantes do setor de eventos esperam a publicação de um decreto que trate das normas e autorize o retorno.

O grupo que foi até a Prefeitura argumenta que um evento geralmente é criado a partir de um núcleo familiar, onde as pessoas já convivem em um mesmo ambiente. “Não haverá circulação de pessoas desconhecidas como acontece em mercados, bares ou restaurantes”, lembra Junior. O fotógrafo destaca ainda que a proposta do setor é que todos os eventos a serem realizados passam pelo  processo de montagem de croqui de salão, em que são antecipadamente definidos o local de cada microestrutura, como montagem do buffet, mesas dos convidados, mesa dos doces, mesa dos noivos, barman, dj etc.

“Sempre existiram protocolos dentro dos eventos familiares como casamento, bodas ou 15 anos. Mesas numeradas ou já com a definição do nome dos convidados é uma prática comum em eventos maiores onde o objetivo era justamente evitar movimentações muito grande dentro de um espaço para que pudéssemos seguir o cronograma respeitando protocolos e horários que fazem parte deste universo”, defende Rogerio.

Os representantes do setor sustentam que existe a possibilidade de trabalhar desta forma em todos os eventos, com separação das mesas por família e com uma equipe de segurança trabalhando com orientação de evitar movimentações desnecessárias, organizando as áreas comuns como buffets ou banheiros.

Classe de trabalhadores está de braços cruzados

Impedidos de trabalhar há 186 dias, os trabalhadores e empreendedores do setor relatam “insegurança”, além do evidente “esfriamento” econômico no setor. “Garçons, carregadores, roadie’s, seguranças, freelancers estão todos parados”, lamenta Rogerio . “Nosso maior bem são os nossos clientes. Um evento envolve muitas equipes diferentes que sempre trabalham de forma sincronizada para que estes clientes possam realizar seus sonhos e no final estejam felizes e satisfeitos com nosso trabalho e não será diferente na questão da segurança em relação aos protocolos que estamos sugerindo”, afirma Rogério.

Retorno imediato

Rogerio defende ainda o argumento de que o setor não estaria se expondo publicamente caso não conseguisse realizar um evento de forma segura. “Entendemos que temos a capacidade para organizar um evento seguro para retomar as atividades imediatamente”, explica o fotógrafo.

da assessoria

Redação Agora1
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