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Empresa de Ventania demite funcionários após conflito do Brasil e EUA

23 de julho de 2025 - 09:07
Divulgação

Com a taxação elevada, o produto brasileiro perde competitividade no mercado norte-americano 

A empresa Sudati, localizada no Distrito do Novo Barro Preto, em Ventania, nos Campos Gerais, comunicou o aviso prévio a diversos funcionários. Os contratos estão mantidos até 12 de agosto, e os desligamentos têm relação direta com a nova política tarifária adotada pelos Estados Unidos, que deve entrar em vigor em 1º de agosto. 

A medida, anunciada pelo presidente Donald Trump, prevê uma tarifa de 50% sobre a importação de compensado brasileiro, afetando o setor madeireiro nacional – especialmente em regiões exportadoras como o Paraná. 

Segundo informações do Portal Curiúva, a imposição da tarifa teve impacto imediato nas exportações brasileiras de compensado, levando empresas a reavaliarem sua operação e produção voltada ao mercado externo. A Sudati, uma das maiores exportadoras da região, foi uma das primeiras a sentir os reflexos da medida. 

Com a taxação elevada, o produto brasileiro perde competitividade no mercado norte-americano, que é um dos principais destinos das exportações da Sudati. 

DESLIGAMENTOS – Ainda não há um número oficial de funcionários afetados, mas o clima entre os trabalhadores e moradores da região é de incerteza e preocupação. Além da planta em Ventania, outras empresas do setor, como uma localizada em Ibaiti, também enfrentam dificuldades diante da mudança na política comercial dos Estados Unidos. 

O setor madeireiro e moveleiro do Paraná já manifestava preocupação com as tensões comerciais desde as eleições americanas. A confirmação da volta de tarifas punitivas, semelhante às que vigoraram no governo Trump anterior, reacendeu o alerta entre exportadores, que agora buscam alternativas de mercado e apoio governamental para mitigar os prejuízos. 

IMPACTO – Com a tarifa entrando em vigor em 1º de agosto, analistas do setor preveem um efeito cascata na cadeia produtiva, afetando não só indústrias exportadoras, mas também fornecedores, prestadores de serviço e empregos diretos e indiretos em várias cidades da região. 

Enquanto isso, funcionários e comunidades locais acompanham os desdobramentos com apreensão, esperando que medidas possam ser tomadas para proteger a economia local e os postos de trabalho. 

 

Com informações de Portal Curiúva 

 

Redação Agora1
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