Polícia prende quadrilha que usou aplicativo de transporte para atrair e roubar motorista em PG

A Polícia Civil do Paraná, por meio do 2º Distrito Policial de Ponta Grossa, finalizou as investigações relativas ao roubo de uma motorista de aplicativo, ocorrido no dia 21 de julho de 2025, no bairro Neves, em Ponta Grossa.
Foi identificado que o crime foi praticado por 04 (quatro) indivíduos, sendo 02 (duas) mulheres e 02 (dois) homens, os quais foram presos após representação pela decretação de suas prisões preventivas apresentada pelo delegado de polícia responsável pelo caso.
No início da noite do dia 21 de julho, uma motorista de aplicativo de 55 anos foi vítima de roubo durante uma corrida solicitada por meio de uma plataforma de transporte. Quatro ocupantes embarcaram no veículo, sendo dois homens e duas mulheres. Ao chegarem próximo ao destino final, os ocupantes anunciaram o assalto utilizando uma faca para ameaçar a motorista e assumir o controle do veículo. A vítima foi coagida a fornecer suas senhas bancárias e realizar transferências via PIX no valor total de R$ 1.610,00. Após o crime, os autores abandonaram a vítima e fugiram com o veículo, que foi posteriormente encontrado abandonado.
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— Portal Agora 1 (@portalagora1) August 19, 2025
As investigações foram conduzidas pelo delegado Derick Moura Jorge, que instaurou inquérito policial para apurar os fatos. O trabalho investigativo resultou na identificação dos autores do crime, sendo representado ao Poder Judiciário local pela prisão preventiva dos quatro investigados, fundamentada na gravidade do crime, no risco à ordem pública e na necessidade de garantir a instrução criminal, sendo tal pleito deferido e os respectivos mandados de prisão expedidos em 18/08/2025.
Assim, foram presos e indiciados uma mulher de 23 anos, que confessou ter solicitado a corrida e participado ativamente do crime; um homem de 18 anos, para cuja conta foram direcionadas as transferências bancárias; uma mulher de 28 anos, em cuja residência teve início a corrida; e um homem de 18 anos, que exerceu seu direito ao silêncio durante o interrogatório.
O caso demonstra a atuação coordenada de um grupo criminoso que se aproveitou da confiança inerente ao serviço de transporte por aplicativo para vitimizar uma trabalhadora no exercício de sua profissão.
Os autores, que foram indiciados pelos crimes de roubo majorado pelo concurso de agentes, pela restrição da liberdade da vítima e pelo emprego de arma branca, extorsão e associação criminosa, foram encaminhados à Cadeia Pública local, onde permanecem à disposição do Poder Judiciário, sendo o veículo restituído a vitima.