Botafogo joga com 10, vence Atlético-MG no Monumental e é Campeão da Libertadores pela primeira vez
A LIBERTADORES É NOOOOOSSAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!! VIBRA, TORCIDA MAIS APAIXONADA DO MUNDO! 🔥🌎😭 #TempoDeBotafogo pic.twitter.com/AYR33ZVWoi
— Botafogo F.R. (@Botafogo) November 30, 2024
Numa final épica, em que jogou toda a partida com um a menos por conta da expulsão de Gregore, o Botafogo derrotou o Atlético-MG por 3 a 1, com sua torcida em grande número no Mâs Monumental, em Buenos Aires, e conquistou a Libertadores pela primeira vez em sua história. A GLÓRIA ETERNA É NOSSA!
Luiz Henrique, com a icônica camisa 7, foi o herói do título, com um gol e um pênalti sofrido no primeiro tempo. Um dos heróis, na verdade, porque os jogadores foram GIGANTES. O Glorioso fez uma partida de superação, protagonizando sem dúvida alguma uma das atuações mais históricas de um time na decisão da Libertadores.
O jogo
A torcida do Botafogo dominou o Mâs Monumental, mas a euforia deu lugar à preocupação logo no começo. Com 29 segundos de jogo, Gregore levantou o pé e atingiu a cabeça de Fausto Vera em lance no meio-campo, sendo expulso pelo árbitro argentino Facundo Tello. O Glorioso teria de jogar a partida toda com um a menos, uma tarefa para lá de complicada.
Só que o Botafogo se organizou em campo, com uma linha de cinco atrás e muito foco. Mesmo com um a menos, fechou bem os espaços e não deixou o Atlético-MG chegar com muito perigo. As finalizações do Galo eram mais de fora da área, com Hulk. Uma delas acertou a cabeça de Alexander Barboza, fazendo o jogo ser paralisado para atendimento.
Artur Jorge aproveitou a parada e chamou Luiz Henrique, para que ele trocasse de lado. E, logo que a bola saiu, o camisa 7 decidiu. Luiz Henrique recebeu de Almada, limpou a jogada e rolou para trás, Marlon Freitas chutou, a bola amorteceu na defesa atleticana e sobrou para Luiz Henrique finalizar rasteiro, batendo Everson: 1 a 0.
Que momento mágico. O Atlético-MG sentiu o golpe, e o Botafogo aproveitou. Aos 40 minutos, houve uma indecisão na defesa do Galo, Luiz Henrique insistiu, tocou na bola e foi atropelado por Everson. O árbitro não tinha dado nada, mas o VAR chamou e ele reviu a decisão, assinalando corretamente o pênalti. Alex Telles cobrou e fez 2 a 0. Apoteose da torcida gloriosa na Argentina.
Mas bastou um minuto do segundo tempo para o jogo ficar tenso de novo. Logo no comecinho da etapa final, Hulk cobrou escanteio e Vargas, um dos três jogadores do Atlético-MG que entraram no intervalo, cabeceou totalmente livre, sem precisar sair do chão, diminuindo o placar para 2 a 1.
O gol motivou o Galo a buscar o empate, e o Botafogo teve de se fechar. Aos sete minutos, Hulk cruzou da esquerda e Deyverson, de peixinho, escorou para fora. Depois, aos 18 minutos, Hulk limpou a jogada pelo lado e soltou a bomba, e John espalmou para escanteio. A final estava tensa.
A partir dos 20 minutos mais ou menos, o Botafogo conseguiu controlar um pouco mais a partida, sem deixar o Atlético-MG construir jogadas mais incisivas. Só aos 41 minutos o Galo voltou a assustar. Mariano lançou lá de trás, Vargas chegou na área e conseguiu escorar, mas por cima do gol (ainda bem!).
Estava escrito. Artilheiro da Libertadores, Júnior Santos ainda fechou o placar aos 51 minutos.
Próximos jogos
Agora o Botafogo parte para confirmar o título do Campeonato Brasileiro. Já na quarta-feira (4/12), o Glorioso pode ser campeão, contra o Internacional, às 21h30, no Beira-Rio. Depois, na última rodada, o Fogão recebe o São Paulo, dia 8, às 16h, no Estádio Nilton Santos.
da assessoria