Ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira é preso na 31ª fase da Lava Jato. Ação ocorre em SP, RJ e DF.
Policiais federais cumprem mandados referentes à 31ª fase da Operação Lava Jato em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal desde a manhã desta segunda-feira (4). Ao todo, foram expedidos 35 ordens judiciais, sendo quatro de prisão temporária, uma de prisão preventiva, 23 de busca e apreensão, além de sete conduções coercitivas, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento.
A ação foi batizada pela PF de “Abismo” e investiga crimes como organização criminosa, cartel, fraudes licitatórias, corrupção e lavagem de dinheiro oriundo de contratos da Petrobras, em especial do contrato celebrado pelo Consórcio Novo Cenpes para a construção do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), no RJ.
O esquema no Cenpes envolve R$ 39 milhões em pagamentos de propina para empresa participante do certame, diretoria de Serviços da Petrobras e também para o PT, segundo as investigações.
Paulo Adalberto Alves Ferreira, ex-tesoureiro do PT, é alvo do mandado de prisão preventiva, mas ele já estava preso pela Operação Custo Brasil, que é um desdobramento da Lava Jato, desde o dia 24 de junho. A PF também cumpriu um mandado de busca e apreensão contra Ferreira, em Brasília.
Paulo Ferreira é marido da ex-ministra do Desenvolvimento Social no governo Dilma Tereza Campelo e próximo ao ex-ministro José Dirceu, já condenado na Lava Jato.
O ex-tesoureiro é suspeito pelas investigações da Operação Custo Brasil de ter iniciado as tratativas com a empresa Consist e recebido valores ilícitos oriundos da empresa. Ele está detido na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo.
Edson Freire Coutinho, executivo da Schahin Engenharia, foi preso temporariamente no Rio de Janeiro, segundo a PF. Os outros presos são: Erastor Messias da Silva Jr e Genesio Schiavinatto Jr, ambos considerados foragidos, e Roberto Ribeiro Capobianco.
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