Suspeitos de desviar cargas de soja avaliadas em R$700 mil são presos em Castro
Um trio suspeito de integrar uma quadrilha envolvida em desvio de cargas de soja de uma cooperativa, localizada na Colônia Castrolanda, foi preso na última quarta-feira (20) durante a Operação “Carga Pesada”, desencadeada pela Polícia Civil de Castro. O prejuízo causado pelos suspeitos passa de meio milhão de reais.
Foto: Polícia Civil do Paraná
De acordo com a equipe, o esquema foi descoberto através de um controle interno da cooperativa, que constatou que o número de caminhões que saiam da empresa carregados não era equivalente a quantidade de carregamentos realizados. A informação foi repassada a polícia, que já investiga a quadrilha há pelo menos três meses.
Marcos Saruky, ex-funcionário da empresa, 23 anos, foi preso em sua residência, no Centro de Castro. Segundo informações policiais, o suspeito é apontado como falsificador da quadrilha, era ele quem falsificava notas de carregamento para que o caminhão da quadrilha pudesse entrar na cooperativa.
Marcos Gomes, 28 anos, trabalhava atualmente no escritório da empresa e foi preso em local de trabalho. Ele não realizava o faturamento da carga e permitia a saída do caminhão carregado.
Já o terceiro envolvido, Luiz Roberto, 38 anos, preso no Centro de Castro, era o condutor do caminhão responsável pelo transporte e venda da carga roubada. Ele desviava a mercadoria para Ponta Grossa e São Paulo.
De acordo com o delegado da unidade, Emmanuel David, a carga roubada era comercializada a baixo custo no mercado negro. “Uma carga de R$50 mil, por exemplo, era vendida a R$35 mil. Em menos de um ano a quadrilha repetiu a fraude aproximadamente 15 vezes, causando um prejuízo de R$700 mil reais para a empresa”, ressalta o delegado.
O delegado frisa ainda, que as investigações devem continuar. “A equipe apurou que há outras pessoas envolvidas no crime, já temos a identidade de algumas. O trabalho de agora consiste em localizá-las e prendê-las”, finaliza.
O trio será indiciado por associação criminosa, falsificação de documento particular, furto mediante a fraude e lavagem de dinheiro. Todos se encontram presos na unidade à disposição da Justiça.
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