Vandalismo em banheiros públicos preocupa Prefeitura
Apesar dos esforços da Prefeitura de Ponta Grossa por manter em ordem o patrimônio público, as constantes ações de vandalismo vêm preocupando as autoridades. Na semana passada, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Smosp) foi informada a respeito da depredação nos banheiros da Praça Barão de Guaraúna, na região central da cidade. A limpeza do local, com reposição de materiais e instalação de tampa nos vasos sanitários ocorreu no mesmo dia. No entanto, é muito difícil manter em ordem esses locais, diante da ação inconsequente dos vândalos.
A recuperação se estendeu, também, aos banheiros do Complexo Ambiental Governador Manoel Ribas (Parque Ambiental). A substituição de tampas de vasos e limpeza foi realizada na manhã de sexta-feira (15). Mas, na manhã do dia seguinte, já estava tudo destruído novamente. O secretário da Smosp, Alessandro Lozza de Moraes, lamenta a ação criminosa de uma parcela pequena da população, que insiste em danificar os equipamentos públicos, privando a maioria de boa índole de fazer uso de bens e serviços oferecidos pelo Município. “A Secretaria vem tentando manter os banheiros limpos e adequados ao uso. Mas algumas pessoas não têm essa consciência de que o que é público pertence a todos. Acabam arrebentando vasos, pias, portas, sujam e riscam chão e paredes. É, realmente, muito difícil para o poder público arcar com a irresponsabilidade de alguns”, diz Moraes. Outro problema, também decorrente da ausência de noção de cidadania, se estende aos casos de furto de patrimônio público, o que prejudica a execução de obras e serviços. Há poucos dias, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente realizou o plantio de plantas ornamentais na Avenida Visconde de Mauá, na região do Trevo da Vila Vendrami. Mas as flores não duraram muito tempo no local. Plantadas durante o dia, e furtadas durante a noite, a plantas precisaram ser repostas. A manutenção dos espaços públicos adequados é uma função da Prefeitura, que depende principalmente da colaboração responsável de toda a sociedade, no sentido de não destruir aquilo que é oferecido à população.
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